27/07/2012

Valores Pessoais: B Fashion!

Queridos Amigos,

"Les Valeurs Personelles" pintado em 1952 pelo meu querido René Magritte, cuja explicação recomendo vivamente.

 E já está: elegi-o  como a "imagem de marca"  (que atrevimento! mas o Céu é o limite!) para o B Fashion!!! E, a partir de agora, sempre que aparecer este quadro do meu querido René Magritte (como eu gosto dele, Deus meu, como eu gosto!) já sabem: é um post B Fashion. Por isso: toca lá de ir cuscar e ver as novidades!
Estilo com muito bom gosto e muita imaginação - que não falta - porque o nosso tempo é o de B, mas também anda aí o C (da crise). Mas nós gostamos é do B que vem antes do C e o C é palavra de muitas asneiras. O B não. O B é BOM + BONITO + BARATO = ESTILO = O QUE GOSTAMOS = EQUILÍBRIO = HARMONIA = NOVIDADE = BOM HUMOR.
"LES VALEURS PERSONELLES" (OS VALORES PESSOAIS) tinha de ser. Porque: MULHER ESTILOSA = MULHER COM VALORES PESSOAIS.


A maior parte das mulheres hoje em dia andam mais preocupadas com tudo do que com "vestir bem" e cada vez menos interessa o conceito de vestir bem no sentido de andar preocupado com o que vestir. A cabeça das mulheres anda ocupada com levar com a vida para a frente, com conciliar o trabalho - ou o desemprego - com a família e estilo, estilo a sério: vê-se na rua mais do que nas passarelas.
Por isso ando eu tão fascinada com o "estilo de rua", com a forma como as pessoas conseguem parecer tanto com tão pouco. E só me apetece fotografar essas pessoas porque o estilo faz parte da pessoa: não se compra nem se vende e vem de dentro. Sem esquecer - nunca! - que o gosto se educa. E, nessa medida, são os "valores pessoais" que contam. Estes que  Magritte aqui colocou tão bem, materializados em objetos de dimensões impossíveis: surreais. Mas ele era surrealista, mas não era relativista e, em relação a cada um destes "valores pessoais", ele manifesta um profundo respeito pela sua essência, embora surreal, mas real. Que fascínio isto!
Ora vamos lá aprender uma bocadinho dele e com ele. Este quadro é infindável na sua explicação e exploração.
Mas agora gostava de pôr aqui o meu fascínio por este pintor: um surrealista não relativista. Inspirou a arte nas suas mais diversas manifestações, a filosofia, a dança (hei-de trazer para aqui) e a música, incluindo a moderna, com Paul Simon e os Pink Floyd à cabeça:  ninguém lhe fica indiferente. Ele tinha essa enorme capacidade de perceber a diferença entre a realidade das coisas e a forma como ele as via. E consegue pôr-nos absolutamente fascinados com a forma como ele vê as coisas. Porque tudo - os objetos do quotidiano que era o que ele mais pintava - têm sempre outra perspectiva. Eu acho que é a descoberta da "outra" perspectiva que temos de alcançar para atingir esse melhor eu de que ando sempre a falar. Esse estilo que vem de dentro. O de fora ajuda, sim, mas não é suficiente. Longe disso. E nós sabemo-lo tão bem! E isso "obriga-nos" a sair de nós próprios e entrar na realidade dos outros - pessoas, natureza, objetos, ... - e encher-nos de sabedoria e ... de bom humor, de perspectiva, de por as coisas no seu lugar. 
Um filme muito ligeirinho sobre este génio que, desde o primeiro momento acompanha este blogue: o "meu querido" Magritte. 
Onde estiver meu querido René, da minha eleição: continua a ser uma fonte de inspiração inesgotável para mim. Eu conseguia passar a minha vida inteirinha a olhar para os seus quadros sem me cansar. Divino!



Um beijinho da Maria




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