10/07/2012

Ter um corpo de nota máxima.

Queridos Amigos,
Um corpo bonito, de nota máxima, saudável, atlético e magro é muito mais simples do que se pensa. 
Exceções e salvaguardas feitas a questões de saúde, claro(!).
Pois é. Chega o Verão e é isto. Nota-se tudo o que se esconde por baixo dos casacos e casacões de Inverno. Os tecidos são mais finos e tudo parece que salta cá para fora e se vê à lupa.
As dietas e as idas ao ginásio começam em massa em Março.
Nós gostávamos de ter um corpo de nota máxima, além de magro, atlético e saudável.
E isso não nos parece que é pedir muito porque é o que vemos por aí. É o que se usa, é o que é "permitido". O  Karl Lagergeld, que agora é magro mas já foi muito gordo, descaiu-se e disse que uma mulher que use acima do 38 é obesa.
Mas o nosso problema não é esse. O nosso problema é outro e vem de longe.

O nosso problema é querer tudo ao tempo de um "quero".
E trocamos as voltas ao corpo e andamos a ritmos trocados.
Porque é que a maior parte das pessoas que come de tudo são magras? Porque é que as que andam sempre a fazer dietas não são tão magras assim? Basta olhar à nossa volta nos restaurantes.
Um corpo saudável, bonito, atlético, magro é muito mais simples do que se pensa. O único problema é que é obra de um esforço continuado e perseverante. Muito perseverante. De todos os dias, meses, anos e décadas. Não é só de Março a Setembro. Nem de uma dieta temporária-ultra-hipocalórica. Que termina com juros: os juros de uns quilos mais do que aqueles que se perderam.
Um corpo nota máxima - excepções a quem deve favores a uma rara natureza! - é o resultado de um estilo de vida. E não de um clique de uma dieta hipocalórica que não se aguenta mais do que uns dias. Porque o corpo tem de ter energia para queimar e "ir dando o litro" do dia a dia.
O segredo do corpo de nota máxima está num pequeno almoço de rei, um almoço de príncipe e um jantar de pobre com "forras de estômagos" pelos intervalos e nunca estar sem comer mais do que 2/3 horas.
Depois sabemos muito bem que dias-não-são-dias e que de vez em quando lá se pode ir aos bolos e compª lda.
O problema é quando os-dias-não-são-dias se transformam em quase-todo-os-dias. E não vale a pena comer uma sobremesa com mais de 1.000 calorias para cima e depois mover montanhas para ter adoçante para o café. Porque as primeiras calorias que se gastam são as do açúcar. As últimas são mesmo as da gordura.
O Pedro, ultra-famoso treinador de ginásio fala no netos e eu penso que idade terá este homem cuja forma física é simplesmente o topo. E diz-me que o segredo é sair da mesa com alguma fome e comer de tudo, sem restrições.
E penso no Vasco, treinador de Cycle (endurance, ultra preparado) que nos disse - preto no branco - que o nosso problema é o que comemos à noite. 
E penso na Sandra (que é feito dela?) que, depois do bebé emagreceu à conta de "passar fome" à noite e comer de tudo durante o dia.
O problema de não sermos magros e termos um corpo atlético e nota máxima é só um: não estarmos habituados ao sacrifício. Sacrifício pequeno, sim, mas diário e constante. Perseverante.
Por mim falo. 
Um beijinho da Maria












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