21/05/2014

Primavera. Galochas em colares de pérolas.

"O que não tem remédio,  remediado está".
Galochas com pérolas em tamanho "XL"? E porque não? Tira o ar casual, campestre às galochas e compatibiliza-as com um look urbano em dias de trabalho ... chuvoso. Chuva em Primavera, mas chuva torrencial. E se não podemos remediar a chuva, mais vale aceitá-la.
Já agora: alguém por aí reparou na luz do final do dia de hoje? eram as 7 da tarde. Deslumbrante esta luz!
 Vamos ver o efeito "pérolas + galochas" aqui, num look que é "mais do mesmo". Como esta chuva que não nos deixa, mesmo depois de atingirmos temperaturas do pino do verão e que nos faz andar a todos, com os efeitos no corpo da falta de habituação a estas diferenças de temperatura que foram, da semana passada para esta, de quase 20 graus.

19/05/2014

Felizes. Keep it simple.

Estas ruas para correr, este Tejo para ver, este amor para amar, este sol de Domingo. Que ninguém pode tirar.
E correr, correr, correr, ao som irresistível de "contempla os lírios do campo" do Manuel Fúria.
Tudo o que quero por agora.
Nada mais.
Ser felizes.
 

"keep it simple"
 
THANKS GOD!
 
Por ter tanto com tão pouco.



 

08/05/2014

Conclusões importantes em dia de inspiração das cores da natureza.

Num dia com uma conversa fabulosa e das mais interessantes que tive nos últimos tempos, com um homem por quem passam e passaram os cabelos mais famosos de Portugal e arredores, cujas conclusões foram umas mais prosaicas e outras mais profundas, mas todas importantes, e com as quais eu não podia estar mais de acordo, que aqui vão:
1. A beleza existe e tem critérios que são objectivos. O gosto discute-se e educa-se. Sem imposições e com pleno respeito pelo que as pessoas gostam, pelo seu modo de ser, das suas circunstâncias, da sua vida. Sem esquecer o seu físico e a sua idade. Todas as pessoas chegam à beleza porque é a única que "faz sentido" (gostei imenso desta expressão), embora ... nem todas sejam muito inteligentes ou tenham diferentes tipos de inteligência.
2.  Devia-se acabar com as leggings e com roupas com decotes grandes com t-shirts brancas por dentro com decote pelo pescoço. As mini saias ficam bem a muito poucas mulheres (muito jovens e com pernas muito altas) e ficam mal a quase todas.
3. Devia-se perceber que túnicas são túnicas e vestidos são vestidos.
4. Dizer que a idade está na cabeça é uma visão muito simplista das coisas (que, no limite, leva a fazer figuras tristes) porque a idade também está no corpo e isso é um facto inexorável.
5. É pouco inteligente pôr em cima de nós coisas só porque se usam. O critério de eleição deveria ser sempre o que nos fica bem.
6. O critério de usar o que é "prático" às vezes conduz à antítese da elegância e a efeitos como o "desleixo" e outros bastante ... depressivos.
7. A elegância, o bom aspecto exigem respeito por si próprio e deixar de lado as desculpas (mil e uma) para não se arranjar e se andar desleixado. Ainda se vêm muitas pessoas com ar desleixado e  mau aspecto.
8. Uma mudança radical de look só faz sentido quando há uma mudança interior, seja ela de que natureza for. De outra forma: não faz sentido.
9. O efeito "cara lavada" é mesmo só "cara lavada". Pode ficar bem a pessoas agraciadas pela natureza mas não é esse o caso normal, sobretudo a partir de certa idade. Basta, às vezes, matificar a tez com uma base ou um pó. 
Concordei, concordei, concordei.  Que homem !!!!! tem imenso mundo, imensa experiência, gosta do que faz e um bom gosto e classe invulgares.
Hoje, inspirei-me nas cores da natureza. A natureza é uma fonte inesgotável de inspiração e ... de acerto (no que diz respeito à inspiração, não ao resultado final que esse ... enfim ... tem dias... e dias...).
E... hoje... foi assim... aqui vaaaaaai!!!!! 

05/05/2014

"Vi, experimentei e gostei" - Andy Warhol em Pepe Jeans

Talvez não devesse, não seja "ortodoxo" ou espectável, mas Andy Warhol é um dos homens mais fascinantes, mais marcante para mim. Talvez isso resulte do meu "dark side". Fascina-me, engancha-
me, encandeia-me trazer para o mundo da "arte" detergente da roupa ou sopas em lata.
As pirâmides  das sopas Campbell e do detergente da roupa, os quadros das pop star em cores fluorescentes a lembrar livros aos quadradinhos. As "musas" que aproximou do povo em desenhos populares como Marylin, Jackie Kennedy, Elisabeth Taylor, ...
Numa faceta mais desconhecida, a sua busca do transcendente, talvez imortalizada na "The Last Supper (yellow)" e "The Last Supper (Christ 112 Times)", "Cross" e "Crosses" em amarelo sobre negro e eu não consigo ficar indiferente diante daquela cara de Jesus e destas cruzes vazias num amarelo de interpelação sobre um negro profundo e fechado. 
Lembro-me dos excessos deste homem que na sua arte multifacetada (do cinema à moda, pintura,...) marcou (penso eu que de forma definitiva) o caminho da arte dos anos seguintes à década de 60 e 70. Ainda hoje o famoso Studio 54 de Nova Iorque continua a fascinar, fazer história, não só porque marcou uma época mas por tudo quanto representou na alteração dos costumes, com drogas à mistura e, infelizmente, outros excessos. Neste Andy Warhol me surpreendo com a genialidade, me cruzo com a decadência da natureza humana e a tendência inultrapassável para o transcendente. Tudo no mesmo homem que é um bocadinho o que encontro em mim própria, genialidade excluída.
A Pepe Jeans adquiriu direitos de utilização das obras dele e há peças que me maravilham todos os anos.
Este ano é este blazer que não é blazer, mas casaco, que não é casaco, mas camisa que não é camisa mas abrigo para os dias mais quentes de Verão. Corte a direito, tecido ultra fino, riscas prestas e brancas em "contra-mão" (as da frente ao alto, as de trás na horizontal) num efeito típico da Pop Art.
O forro ... fabuloso e surpreendente. 
Vamos ver:

01/05/2014

Inkkas! Vi, experimentei e... adoptei:" cool"!

Sim! Sim! Sim! Sou filada, enganchada, apaixonada pelo estilaço dos países da América Central. A começar pelos exclusivos chapéus Panamá (feitos no Equador) cuja manufactura e palha são absolutamente únicos e inimitáveis.
Fico enganchada pelas cores das roupas e dos acessórios destes países que me deixam simplesmente enguiçada em modo de "atracção irresistível" (aquele turquesa com o coral...). Agora descobri os "inkkas".
Em Lisboa encontrei-os no Her Closet nas Amoreiras.

Vamos ver: