23/12/2015

Boas Festas

Neste ano da Misericórdia, aqui, onde a "Justiça beija o Amor",
Onde a Paz não acaba 
e a Felicidade não paga impostos


Este desejo de Boas Festas não é ortodoxo, mas aqui fica o que sentimos agora mesmo, em que o trabalho não acaba por causa do ano que se avizinha: aconteça o que acontecer, aqui há Paz, estamos com Deus e isso não paga impostos.
... nem  que o imposto sucessório volte a estar em vigor... aqui não nos levam nada desta imensa Paz que está sempre connosco. Não temos medo porque, não tendo nada, temos TUDO.
Estamos com Deus que se fez MENINO !

E isso é sempre tão SURPREENDENTE...

BOAS FESTAS!

04/12/2015

Unhas: novas formas

Penso que foi o John Galliano para a Dior há uns bons anos atrás. Na altura pensei que era uma pena porque gostava das unhas mais quadradas. A ideia do Galliano era, julgo eu, acompanhar com as unhas a ode aos anos 50 do século passado numa harmonia perfeita e ... moderna.
Agora, tantos anos depois, adoptei este formato arredondado e estou contente. É mais ergonómico e alonga os dedos. Vai bem com tons "nude". Uma chamada de atenção: formato redondo e não bicudo. vejo por aí mas acho muito agressivo.



27/11/2015

Black Friday: a nossa opinião.

 Para além de não ter conseguido alcançar um único dos meus objetivos (extra  trabalho) para hoje por causa da confusão e do trânsito e de me sentir  frustrada por isso, parece me que a crise econômica acabou. Vejo pessoas completamente absorvidas pela vontade de consumo e não se consegue entrar numa loja sem uma fila interminável de pessoas na caixa. Hoje não consegui ir ao ginásio porque não encontrei um lugar para o carro, não consegui trocar um cheque que tinha de uma perfumaria porque a fila para pagar dava três voltas à loja e só consegui almoçar à custa de paciência e de tempo que não me sobra. Agora escrevo de uma mesa num dos centros comerciais que envolvem o Saldanha e estou mais calma.
Não fiz o que  tinha para fazer mas venci em paciência e acho que fico a ganhar, embora um bocadinho raivosa. E não faz mal porque já aprendi há muito tempo que uma atitude de vontade -acalmar não obstante.... - vale mil vezes um sentimento irracional.
Há tanto tempo que não escrevo no blogue e agora deu-me para a versão "diário". E há de ir com erros porque escrevo do meu iPhone com letras minúsculas.
Eis o que penso do Black Friday: é uma boa forma de as lojas escoarem stock uns dias antes das promoções e dos saldos. Excepto em marcas que nunca fazem saldos (tecnologia, perfumarias, electrodomésticos, joalharia, etc.), não vale a pena mergulhar nas compras, se se pode esperar. Porque é comprar agora com um desconto pequeno o que vai estar em saldos ou promoções a sério daqui a uns dias ou semanas (sobretudo roupa). E a Deco já alertou as pessoas para comparar preços antes de comprar. Mesmo nas lojas com "grandes promoções".
E no final disto tudo eu concluo como me sinto bem no meu silêncio interior, na minha paz e na minha tranquilidade mesmo apesar das minhas frustrações. E que acabe esta  confusão, já agora.

09/11/2015

"The cape season". Por uma moda nova.

Não morro de amores. Mas estamos em onda de "capas". Agora "tropecei" nesta com um enorme sabor a nostalgia. As cores, a lã, o tricot, a conjugação com as calças de veludo cotelê (= bombazine) largo  atirou-me brusca e inesperadamente para as minhas origens!
O que eu acho? O que eu acho é muito simples: esta "nova moda" acompanha totalmente a onda ecológica mundial, o respeito e o interesse popular pelas coisas feitas à mão, o regresso aos básicos e às origens motivados pela enorme crise mundial actual.
Mais uma prova (provada) de que a moda conjuga (tão bem!) com os anseios, os interesses, a vida das pessoas, incluindo com a filosofia e a sociologia!
Para mim, isto é um post tão resumido mas que tem tanto interesse por trás destas conclusões!
E, por último, uma confissão minha, pessoal e intransmissível: eu sei fazer tricot. Aprendi com a minha avó e com a minha mãe.
Eu fiz todas as roupas que a minha bebé vestiu quando nasceu e tinham patinhos com lã metida. E fiz-lhe meias.  Meias mesmo porque, por sinal, nunca aprendi a fazer botinhas. Eram meias feitas com 5 agulhas.
E fiz-lhe outras roupinhas. E fiz a camisa dela e a minha, iguais, todas cosidas à mão porque eu não sei coser à máquina. Não tenho máquina e nunca aprendi. Por isso, cosi tudo à mão, desde o corpo em tricot de puro algodão, ao laço de setim e ao bordado inglês (a dela e a minha que uso ainda). Depois descobri que a mãe de uma amiga que trabalhava comigo costurava e ela começou a costurar o que eu fazia. Não havia nada igual. Tinha tudo o mesmo cunho da "alta costura". E ouvi os médicos a gabar-lhe a roupa quando lha estavam a vestir, acabada de nascer e a ficarem perplexos quando eu disse que tinha sido eu.
Fiz casacos "chanel" em tricot com os acabamentos em pedras que comprava nas retrosarias da rua da Conceição. Fiz um vestido vermelho com flores igual a um que vi do Valentino (e o vermelho era o vermelho Valentino). As flores eram umas com lã metida e outras bordadas e outras cozidas, feitas à parte. As lãs eram do Lopo Xavier do Porto. Ou seja, pura lã que não acaba e que não ganha borboto. Prova provada que há lã mesmo boa. Sei "prensar" e aumentar vários tamanhos as roupas em tricot com o ferro, um pouco de água e um lenço de homem.
Agora voltaram a usar-se as lãs feitas à mão. O ponto desta capa está no livro da minha avó e eu sei fazê-lo!
Agora pergunto-me a mim mesma quando é que eu terei novos motivos para pegar no tricot que está na arrecadação à espera. Para os mais curiosos, posso dizer que é uma saia em lã completamente "missoni".... (eu sei fazer o ponto misssoni...) em bordeaux, amarelo torrado e laranja.

22/10/2015

E vai mais uma: com pouco se faz muito #1 #2 (partes b)

Já andaram aqui. Mas agora a versão e a inspiração vêm de outro sítio







Piumini.

Apetece-me falar aqui da tecnologia dos piumini da Max Mara (linha S Max Mara) (este continua a ser o ano dos piumini) que os faz durar uma vida, serem lavados na máquina da roupa e, sobretudo, terem o maior número de penas com o menor peso e menor volume. As penas nunca  saem  porque estão presas numa trama de tecido que só é fabricado na casa de acordo com uma tecnologia registada pela marca que chegou a ser tema de uma exposição no MOMA de Nova Iorque. Claro que custam os olhos da cara. Mas também são um investimento para uma vida inteira. A minha escolha? Sem dúvida os reversíveis. Todos super leves e com o mínimo volume (vêm com um saco pequeno em que podem ser guardados, p. ex., na carteira)
Eu... tenho um da Zara. Mas é um "chouriço" que não cabe em lado nenhum e passo a vida a apanhar penas do chão. Penso que o tenho há mais de dez anos. E agora está russo por causa das lavagens. Não tenhamos ilusões: estes casacos, pela sua função, convém que sejam lavados com água.
Quanto aos Moncler... irrita-me um bocadinho terem o monograma gravado por fora e são mais caros ainda.
E um desabafo: já que em Portugal não vejo dimensão para concorrer com as HM, Zaras e Primark's da vida, tínhamos que nos centrar num segmento superior, aquele que passa pela atenção à pessoa, às necessidades actuais, às suas aspirações e interesses, à durabilidade, qualidade. Penso que é nisso que os Portugueses fazem a diferença. Basta mesmo pensar no sector do calçado.

A intimidade é uma condição do luxo.


Nos gabinetes de prova das lojas de luxo os provadores têm espelhos a toda a volta, que podem ser movidos de forma a que a pessoa se possa ver de frente, de costas e de ambos os lados.
Na Max Mara os gabinetes têm um roupão de linho (tamanho grande) e  uns chinelos.
Nas lojas low cost temos cortinas e a maior parte não fecha totalmente. Por esse motivo é muito comum entrar nos gabinetes de prova da Zara (p. ex.) e ver raparigas seminuas a provar roupa pelas frinchas das cortinas (se há por aí alguém a quem nunca aconteceu, diga, mas se calhar é porque não anda por lá :):):). Muitas vezes com homens à espera à entrada. Eu adoro a Zara por inúmeras razões e até me custa estar aqui a dar o exemplo da Zara. Mas a verdade é que em algumas lojas da Mango os provadores são de porta (tal como na H&M).
Onde estará a causa destas diferenças de provadores?
A primeira está seguramente no facto de as lojas chamadas de "luxo" não poderem admitir que o cliente leve uma peça que lhe fica mal e, por isso, dispõem dos meios necessários à decisão (e ao aconselhamento). Porque entenderm (e muito bem) que os primeiros cartões de visita da marca são as pessoas que as vestem e não lhes interessa nada que andem mal vestidas. Nos provadores os espelhos são reais (=refletem a pessoa como é) e dão uma visão do corpo todo (360º). Sabem que a roupa vende porque fica bem às pessoas que a usam e, por isso, tem mesmo de ficar bem.
E o robe no provador? Bem o robe tem muitas funções. Mas é porque estas marcas dão valor aos
clientes e preservam a sua intimidade. Entre várias peças de roupa e pedidos de mudanças de tamanho, querem garantir que a pessoa fique confortável e de uma forma digna.
Nos gabinetes de prova das low cost se a cliente precisa de um tamanho diferente, toca de por a cabeça de fora para ver se encontra alguma alma que a possa ajudar. A nesga da porta deixa à vista a roupa interior e os soquetes diretamente no chão.
Isto parecem pormenores mas não são. Claro que não é isso que paga as peças do mercado dito de "luxo", claro que não. Significa apenas que estas marcas ditas de "luxo" estão cirurgicamente centradas na atenção e bem estar do cliente.
Isto para não falar do facto de que os espelhos das marcas low cost muitas vezes estão feitos de forma a encolher (=estilizar) a figura. Não todos: mas alguns sim.

Por último:
Nota: a primeira fotografia deste post é da loja de Manhattan da Prada (do mega arquitecto Rem koolhaas) e que é de visita (ainda que googlada...) obrigatória.
A segunda fotografia é de um dos gabinetes de prova de uma boutique Chanel.


20/10/2015

Up's. Fiquei com um cérebro "dopaminado".

Dou comigo completamente "dopaminada" por esta saia, deslumbrada, enganchada. No site está a perder pelo que tem vestido em cima e calçado em baixo (minha opinião e conseguia explicar porquê, mas não interessa agora) mas é linda de morrer. Estive com ela na mão, pu-la à frente da cintura e é um estouro. Eu acho que não me devia apaixonar assim pelas coisas, mas como é possível com o cérebro completamente "dopaminado" (ou dopaminado) por esta maravilha?
Domínio é o que eu tenho de ter. Mas a beleza nunca nos fez mal.
Só tenho pena que aqui não esteja nem se veja nem 1% do que ela é na realidade.
Com uma blusa branca masculina, imaculada e "clean", um cinto largo preto de fivela quadrada e um biker jacket.
Ou com uma malha muito grossa de angorá ou cashemira.
Ou num casamento com uma blusa branca de seda fechada até ao pescoço com punhos duplos apertados com os botões de punho que o do meu marido quase nunca usa.
E com..... e com .... e com....
(NUNCA com as sandálias que estão na fotografia).
Bem, o problema é que esta saia é mesmo muito bonita. 
Mas o maior problema sou eu que me apaixono assim pelas coisas.
Sim: o maior problema é mesmo esse.
O efeito? Bem... muito havia a dizer sobre isso. O mais imediato é o "endorfinómico".

Para quem interessa: eu penso que esta saia está mal acompanhada porque: 1) a saia merece todo o protagonismo e parece-me um erro juntá-la com uma malha traçada, ablusada, de uma lã demasiado felpuda, porque que só traz demasiada informação e, por isso, torna-se excessivo. Por outro lado, a linha diagonal da camisola não fica bem com o efeito horizontal da renda da saia (num look deste nunca procuramos efeitos geométricos, incompatíveis com uma saia deste estilo). 2) quanto aos sapatos, não considero que sejam a melhor escolha neste look. Aqui é simplesmente porque haveria milhares de outras opções muito mais interessantes.
Ainda bem que a Senhora PGarcia não me lê. É uma das melhores e mais conscenciosas designers da actualidade e só tenho a dizer - não bem - mas o melhor dela. O problema é da empresa que lhe tira as fotografias para o site de venda on line (muito havia a dizer sobre isso). Já agora: a Purificacion Garcia pertence ao grupo Carolina Herrera e isso já diz tudo.

Coisas simples que funcionam #2

Blusa (ou t-shirt ou sweater) por baixo de vestido em efeito de sobreposição.


Sem medo e sem hesitações. Pegue na sua blusa clássica (branca ou outra) ou, simplesmente, numa t-shirt (ou sweater) e use-a por baixo dos seus vestido. Para além do efeito "multiplicador" da roupa que já tem (os vestidos vão parecer outros!), garantimos que vai brilhar e marcar a diferença.
Dizemos-lhe que é uma tendência dos anos setenta do século passado, agora
reinterpretada pelos melhores estilistas, que culminou no Valentino em versão de vestido de noite (veja abaixo a fotografia  que é de uma das coleções de que mais gostámos e muito, muito promissora).  Mas cruzámo-nos com ela na gente de rua"capturada" pelas melhores lentes.Gostamos.  Confere estilo e marca a diferença. Fique aqui com estas inspirações e espero que se divirta tanto como nós com estas experiências de puro estilo de quem "com pouco faz muito".
Depois .... vá ao espelho e, simplesmente ... veja a diferença.




Inspire-se aqui:

Coisas simples que funcionam #1

Saia tubo, estreita, abaixo do joelho + camisola over size comprida. + botins.
Eficaz, simples para pisar terreno seguro e aumentar a auto-estima.



A peça chave da modernidade actual.


No inverno passado já para aqui trouxe várias saias bastante compridas, em formato plissado ou rodadas.
Mas agora é oficial:  as saias têm uma nova forma e uma nova altura. Mais compridas, a cintura mais subida. Podem ser em formato "tubo" (ou lápis) ou largas, rodadas ou plissadas. Mas sempre compridas.
E, nesta estação (e nas próximas porque esta tendência vai permanecer), consideramos que a diferença de modernidade tem passagem "obrigatória" pela saia comprida que funciona como um (ou talvez "o") "fashion statement" da temporada (para os mais atentos, todo o estilo setenteiro e boémio já vinha das estações anteriores, embora se tenha consolidado agora).
Não há criador que não as tenha incluído na coleção desta estação (e da próxima), não há look de street style apanhado pelas câmaras mais influentes que não as exiba de uma forma completamente nova e atractiva.
Algumas ideias:

SAIAS TUBO OU LÁPIZ: use-as com camisolas ou casacos "over size" (=grandes) de forma a que a silhueta se torne mais moderna e sobretudo porque estas saias têm tendência a marcar a anca.
Proibido: usá-las com camisolas muito justas, a não ser que tenha uma anca muito estreita. Aqui deixamos um exemplo na fotografia da runway do Tom Ford  F/W 1015/16: pura inspiração!

SAIAS RODADAS: use-as com a cintura marcada, com camisolas de lã merino ou canelado ou blusas cintadas, justas, sempre por dentro da saia de forma a marcar a cintura. Ou com casacos curtos, de malha ou blasers com um cinto (veja o look A. Mcqueen que aqui deixamos). Proibido: usar com camisolas compridas por meio da  anca porque pode dar um ar de avózinha saída de uma revista do século XX e porque baixa muito a altura (excepto se tiver 1,75 cm e for muito esguia). Se quiser usar com camisolas por fora da saia, então que sejam camisolas curtas ou assumidamente compridas mas desaconselhamos ser pelo meio da anca (ar pesado).

CASACOS: a cintura marcada e este tamanho comprido de saia também se usa em casacos. Use-os com a cintura marcada por cintos usados por fora (veja as fotografias Chanel que aqui deixamos) e fará um êxito.

Por último: o "must" é usar com botas de cano alto, redondas e de meio salto a tapar completamente a (ou o terço da) perna. Para um ar ultra-moda, atreva-se a usar com sapatos desportivos ou masculinos ou simplesmente com sandálias.
As sabrinas, os botins e os sapatos mocassins ou stilletos também acompanham estas saias o que versatiliza o seu uso.
Proibido (mas mesmo proibido): usar com sapatos tipo "ortopédicos". É tudo o que não queremos (devia pagar multa: veja a última fotografia).
Veja estas ideias de pura inspiração:

LANVIN:

18/10/2015

A nova silhueta

Mais uma vez: a moda mudou radicalmente e essa mudança já está na rua.
Se houvesse uma forma e um desenho que eu escolhesse para esta estação é o de Alber Elbaz para a Lanvin.
Sem hesitação.
A começar pela conjugação de materiais.
Pela incorporação da onda militar ancestral nas mulheres do séc. XXI, chamadas à "guerra" em nome de uma nova cultura e uma nova moda, a povoar o mundo de bebés, transformar o mundo com o seu trabalho perfeito, a formar os seus filhos com todo o amor do mundo e .... a fazer os homens felizes e o mundo melhor e mais bonito.
E de tal maneira este modelo me põe "os poros à flor da pele", aqui fica a fotografia do seu autor, precisamente à saída do desfile F/W 2015 da Lanvin.

Como lhe estou agradecida por interpretar desta maneira a cultura, a vida actual e o portento que são as mulheres! De resto, é um nome a seguir com muito interesse e fascínio!
O Senhor Alber Elbaz, ele mesmo. Um dos homens que vale o peso dele em ouro e que "grita" com todas as letras e palavras (em letra grande) que há homens que não se medem aos palmos, nem pela sua imagem!

I LOVE YOU!


PS: A SENHORA JEANNE LANVIN DEVE ESTAR SUPER ORGULHOSA DESTE HOMEM!!!

17/10/2015

A STOA: um mundo de beleza e elegância.

No último post, fiz uma referência à STOA e não quero deixar de explicar que é um projecto muito pensado e há muito tempo (e sonhado...) pela sua criadora, a Margarida Alvim, em conjunto com a sua sócia Catarina Marques. 
  Um projeto apaixonante, a começar pela missão que é "Criar Beleza, viver de Arte, lançar um novo olhar sobre a moda em Portugal". Isto reflecte a essência desta marca. Nesta primeira fase está orientada para a área de Noivas e convidadas, passando pelos Acessórios. E, mais tarde irá alargar-se a outros mercados do mundo da Moda. A Margarida é a criadora, está na direção artística e encarrega-se também da maquilhagem de acordo com a máxima de que a maquilhagem deve acompanhar o outfit (sobretudo em caso de noivas) de acordo com a forma do rosto e a maneira de ser de cada noiva. A Catarina está na área comercial e de gestão da STOA.
Tenho enormes expetativas e conto sinceramente que a equipa STOA - que trabalha agora para edificar os alicerces daquele que é, sem dúvida, o projecto de uma vida - possa povoar as nossas ruas de beleza, elegância e criatividade. Um projeto a seguir com bases bem consistentes! Para já, e agora mesmo, aqui.




O poder e a força da imagem pessoal!

Uma pessoa pensa que sabe muito, mas quando se está a ouvir a Lula Kiah da Style Innovators (escritórios em Nova Iorque, Chicago e Denver) percebe que é infinitamente mais aquilo que não sabe do que aquilo que sabe.

Estive nesta conferência e a conclusão é a de que a imagem pessoal tem demasiado poder, é um factor de sucesso, crítico, demasiado importante para se descurar. Uma imagem positiva, que transmite os factores de sucesso do trabalho profissional (confiança do cliente, empatia, credibilidade,...,...) e da organização que representamos e que não depende da "matéria-prima" (=corpo) de que se parte. 
"Pormenores" como a cor das armações dos óculos, o comprimento do cabelo, a altura das calças e das saias, a forma de cumprimentar e tantos outros que são decisivos na nossa imagem e na leitura que os outros fazem de nós. 
A influência das cores nos outros e em nós, os sentimentos (de confiança ou de retraimento e outros) que cada cor pode provocar, as emoções que despertam (não é indiferente que as cores da McDonalds sejam o encarnado e o amarelo!). 
A importância da postura corporal, a forma de olhar as pessoas (o contacto visual quanto tem que se he diga!), a "linguagem" postural e tudo o que somos capazes de transmitir até com ... a posição das mãos ou ... dos pés!!!! Saber isto é ter uma bagagem que nos teletransporta para a plataforma da "segurança" e da "auto-confiança" em direcção ao sucesso no melhor sentido e mais profundo da palavra.
As escolhas acertadas e desacertadas para transmitir uma imagem de confiança, autoridade, empatia, segurança, competência, acolhimento ao outro, conforme cada profissão ou, descendo mais ao concreto, de cada dia de cada profissão. Impressionante perceber como uma alteração da indumentária se pode traduzir numa percepção (in)equívoca da pessoa e num factor de (in)sucesso. E de confiança pessoal e auto-estima. Com imagens, com explicação absolutamente perceptível e, sobretudo, estudada com muita profundidade.
Foi seguramente uma das conferências mais científicas sobre moda em locais de trabalho a que assisti. Em que também se falou de centímetros porque, muitas vezes (quer queiramos, quer não) a elegância e a adequação são matematicamente mensuráveis em centímetros.
Aqui estamos acompanhadas com a nossa ultra-estilosa Margarida Alvim da STOA, um projecto apaixonante (leiam o próximo post...).

OBRIGADA LULA!!!!!!!!! 

12/10/2015

Save the date: a próxima semana é a semana "maior" da moda!

Finalmente chegou e está em Portugal!!!!

Nova Iorque, Chicago, Colombia, Japão, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México. Paraguai, Russia. Todos a querem. Ela vive em Nova Iorque mas a empresa "style Innovators" tem escritórios em Nova Iorque, Chicago e Denver.
Conheci-a em Roma, num Congresso sobre moda e, antes que me fosse apresentada, percebi imediatamente que estava ligada aos meios de comunicação social no formato audio-visual porque tem uma enorme "telegenia", uma imagem que se percebe lidar muito bem com as câmaras.
As empresas querem-na, pagam a peso de ouro a sua consultoria porque sabem que a imagem é o primeiro contacto dos clientes com a marca e é um factor crítico de sucesso. Por isso passa a vida a viajar pelo mundo inteiro e as suas conferências, o que tem para dizer é absolutamente imperdível.
Agora chegou a vez de Portugal e aqui ficam os worshops e conferências para que todos se inscrevem.
O primeiro em Lisboa vai ser na 5ª feira, dia 15 de Outubro às 17h45 na  AESE Business School e podem inscrever-se neste link. O tema é "A importância da imagem: Do’s & Dont’s" e vai analisar como se constrói uma imagem credível e com estilo. Tem um preço de 15€ mas podem inscrever-se sem pagamento antecipado! Parece é que o têm de fazer  o quanto antes.

Depois vai ser Style - Fitness para casais, no dia 17 de Outubro, sábado, às 16h00 com entrada livre mas sujeita a inscrição prévia. Ou seja: obrigatório ir e, embora se destine a casais, pode ir sozinho (a). A inscrição e os temas que serão abordados encontram-se aqui. Mais: tem baby sitting e pode levar as crianças, sem problema.

Lula Kiah é um estratega de marcas, estilista de celebridades, especialista em etiqueta e oradora internacional e autora. Combina os seus 15 anos de experiência profissional de consultoria de imagem com a sua carreira de sucesso anterior em International Banking e, sobretudo, a sua paixão pelas pessoas. É fundadora da empresa Style Innovators, uma empresa de consultoria de imagem, com escritórios em Nova York, Chicago e Denver. Através desta Empresa, a Lula tem oferecido serviços de Consultoria de Imagem para mais de 2.000 indivíduos e empresas de todo o mundo.



IM-PER-DÍ-VEL!

Escuso dizer que já assegurei o meu lugar. Uma excitação e só quem não conhece este portento é que se permite perder um evento destes. Não é todos os dias que nos cruzamos com uma estilista de celebridadades mas, sobretudo, com uma pessoa que tem muito - mesmo MUITO - para nos dizer.
E que é absolutamente surpreendente.
Os horários, os locais e os links de inscrição estão em cima e podem aceder imediatamente.

11/10/2015

Versátil. Básicos.

Versátil quer dizer o quê? Versátil quer dizer que vai bem com tudo e que vai bem sempre. Ou quase sempre. E, se formos uma bocadinho mais longe no Português, quer dizer que tem alguma capacidade de se transformar, dependendo da companhia que se lhe põe. Versátil é parecer diferente, sendo a mesma coisa.
Para uma peça de roupa ser versátil, tem de ser SIMPLES.
Não se percebeu? Ok. Não há problemas. Vamos dar exemplos.
Versátil é uma camisa branca de corte direito e botões a todo o comprimento. Versátil é uma sweater branca de um bom algodão com alguma lycra que lhe dê estrutura.
Isto para falar de "partes de cima".
Mas também sabemos o que são peças de nome "versátil" e que são a parte de baixo de um "outfit".
São uma calças de ganga de (muito) bom corte. Umas calças pretas, de corte direito.
Um blaser que é um "statement" porque tem tudo de clássico e não tem nada que lhe sobre.
Isso é que são peças versáteis.
E, de repente, vemos uma pessoa com umas simples calças e uma camisa branca imaculada e pensamos porque é que, sem ter nada de especial, tem tudo.
Às vezes é preciso ter atitude e ser genuíno. Não se pôr a inventar muito porque, em termos de invenção, o mais é sempre menos. Sem exceção. E quase sempre dá asneira.
Já agora, de camisas brancas, sabe a Carolina Herrera muito e se tivesse de investir, era mesmo uma dela (já agora: sem o CH à vista).
E um desabafo: em matéria de moda, a invenção dá sempre asneira. O melhor é imaginação. Quando está aliada a um sentido artístico genuíno e a um sentido prático e ao "saber-fazer": o casamento torna-se perfeito e estamos perante um caso de sucesso em termos de mercado.
Normalmente, em moda a invenção não existe. Existe é sentido artístico, inspiração e, sobretudo, trabalho.
E, muitas vezes, é o que as pessoas precisam. Neste caso, eu acho que uma simples camisa branca, faz falta a qualquer pessoa.
Uma camisa de um bom algodão. Uma camisa direita (as camisas brancas cintadas lembram-me fardas). Sem mais. Nem menos.




09/10/2015

Uma questão de atitude.

Já aqui o disse e conto muito em breve escrever mais sobe isso: este é um dos anos em que a moda mais se alterou e de uma maneira mais profunda.
A tendência de misturas de tecidos, texturas e padrões já vem de há alguns anos (o Christian Lacroix era exímio nisso, a Miuccia Prada e a dupla Dolce & Gabanna, todos num registo completamente diferente) e encontra raízes ancestrais no nosso folclore, passando pelas sete saias da Nazaré (o estilo Folk está aí em pleno).
Muitas vezes é preciso arriscar para usar misturas de padrões, tecidos e, agora, de forma, estrutura. A estrutura e forma das peças de roupa no mesmo look passam a ser diferentes, num efeito que às vezes chega à desconstrução, quase arquitectónico. Sempre é preciso ter atitude para comportar este estilo. Não penso que dependa da altura, da largura, nem do corpo. Depende sempre de uma certa questão de "atitude": ou se tem ou não se tem.
E, se se tem, que atraente que fica!
Quanto ao corpo: esta tendência é muito amiga dos corpos "normais", os das medidas que não são perfeitas e pode favorecer de uma forma muito fácil a perspectiva que se tem. Basta usar a parte mais larga no sitio que se pretende evidenciar. Quantas pessoas com as ancas mais largas que a parte de cima do corpo ficarão muito mais elegantes se usarem um casaco "oversize" (=mais largo) em cima! O efeito visual passa simplesmente a ser de uma linha muito mais direita do que se usassem blusas "coladas" ao corpo (que deixam a "nu" a a falta de proporção entre a parte de cima e a de baixo, sem necessidade nenhuma disso).
Aqui ficam alguns exemplos, de agora mesmo:



Balenciaga 


Miu Miu


Haider Ackermann





Christian Lacroix, Oscar de La Renda, Vista Alegre, sardinhas e histórias da minha vida



Sou uma fã incondicional da Vista Alegre (como julgo que todos os Portugueses) e penso que não há uma única peça de que não goste.
Há dias estava nas Amoreiras a fazer recados (lavandaria, sapateiro, supermercado, ...) e atendi um telefonema com um assunto complexo que tive de "aviar" no meio da confusão porque não tinha adiamento possível. No meio de tudo isto "desaterrei", voei com um simples olhar para a montra da Vista Alegre com este fabuloso e ultra elegante serviço desenhado pelo Christian Lacroix (um dia conto a história dele, o que é que ele anda a fazer e porque se "retirou" dos desfiles) e pelo do Oscar de La Renta.
De permeio as sardinhas da Bordalo Pinheiro que me têm deixado deslumbrada (tenho duas à espera de serem penduradas na cozinha ao lado do bacalhau, também da Bordalo Pinheiro e arrependi-me de não ter ficado com a da edição limitada do Pedro Cabrita Reis, que já não há...)
Agora uma sardinha inspirada nos lenços bordados do Viana e que fica à espera de um dia de comemoração especial, nem que seja o dia de S. Valemtim que ainda vem longe. Porque o que ela diz é muito, "demasiado muito" mesmo.

Logotipos

Não sei porquê mas "palpita-me" que em breve iremos retornar aos logotipos estampados nos tecidos e nas telas das carteiras. A Gucci já começou.


Notícias

Perante uma ausência tão prolongada do meu blog, e porque não é meu hábito contar aqui a minha vida, queria só dizer por carinho às pessoas que aqui têm vindo que não consegui, não tive forças, tive de me render a um certo estado "comatoso" perante a evidência de que não somos nada, não temos nada, não podemos nada.
Para a história, o que e gostava de contar - o que é sempre estranho num blog que é suposto falar de moda e, por isso, de "coisas" - é a experiência de nos deitarem numa mesa cirúrgica com indicação expressa de que temos de ir "sem nada nosso". Nada. O nosso corpo sem nada.  E, apesar de a cirurgia não ser urgente, ter estado em "lista de espera", não ter risco especial, a ideia de que podemos ali ficar, simplesmente como viemos ao mundo: "sem nada". E uma coisa é contar isto. Outra é vivê-lo. A aliança que anda no dedo há mais de um quarto de século, o fio do pescoço com o escapulário do Carmo e o crucifixo que uso não me lembro desde quanto e que nunca tiro. Ficou tudo para trás. Com uma imensa serenidade e uma paz inexplicável, sem dramatismos de espécie nenhuma, foi quase uma antecipação do que se irá passar um dia. Com nada viemos e com nada havemos de ir.
Esta experiência e a surpresa de um dos hospitais que será seguramente um dos melhores do mundo, em todos os aspectos (e refiro-me aos aspectos críticos, não aos apêndices de "instalações" e "hotelaria"), com profissionais (todos) de primeira linha (em todos os sentidos), no coração de Lisboa, na Rua de Santa Marta, em que vi funcionar em pleno o sentido humano da vida, no seu significado mais profundo.
Não há palavras para agradecer. Cada vez me convenço mais que a recompensa na vida eterna é uma questão de justiça.
Agora estou ... em recuperação. Como me parece que estive sempre na minha vida. Mas agora num sentido mais literal.

21/09/2015

Raf Simmons, o Senhor Dior e nós.

Em Abril de 2012, depois da saída acidentada do John Galliano, caiu como uma espécie de desilusão o nome de Raf Simmons para dirigir os destinos da casa Dior.
Não era que não gostássemos dele. Longe disso: andava na nossa mira há muito tempo, na coleção de homem com o seu nome e no trabalho extraordinário na Jil Sander (não nos esquecemos daquele casaco cor de rosa pálido, dupla face como forro cinzento claro). A questão era outra. Parecia-nos que ele "morava" algures nos antípodas do legado do Senhor Christian e do seu extraordinário e sempre novo "new look".
Agora, estupepefactos perante o facto de ele não desenhar e assumir com uma profunda (imensa, enorme) humildade toda a "heritage" da Dior e, sobretudo, do "saber-fazer" das pessoas (artesãos!) da "Maison" ficamos encantados com o documentário em que se nos revela a sua intimidade angustiada perante umas escassas 8 semanas para preparar a colecção inteira. O que faz num trabalho de equipa genuíno que serviria de “case study” para muitos empresários.
Do filme resulta o seu intimismo, a sua perplexidade e necessidade perante a arte, a comoção de ver estampados nos tecidos as telas com o spray do Sterling Ruby (e de não ter deixado largar a Bucol sem que o fizesse apesar de todos os obstáculos que lhe colocaram ...) e depois os ver nos dois vestidos e no casaco idealizados por ele que o fizeram chorar de comoção escondido no desfile.
É um portento de simplicidade (que diz “nunca farei coisas teatrais e, quando as fizer, dêm-me um chuto”), humildade, bom gosto (gosto inspirado na arte sem a qual diz que não consegue viver) e, sobretudo, um homem com uma imensa vida interior. O que se percebe na sua angústia e fuga em relação à face exibicionista e “show off” da moda,das câmaras e da primazia ao seu mundo interior, da visita sozinho aos museus que não dispensou nos dias de loucura que precederam a apresentação da coleção.
Percebemos que o sucesso está no facto de conceber a moda como um diálogo - um verdadeiro diálogo em que "ouve" mesmo e "fala com"  - entre quem usa a roupa e quem a concebe e de não conseguir viver sem arte.
Agora mesmo, na coleção de inverno de 2016, 4 anos depois, foi buscar inspiração à pintura flamenga.
Raf Simmons é uma das pessoas que nos fazem gostar tanto de moda e de que ela se torne uma primazia na nossa vida. E precisamos de muitas pessoas como ele.
Por isso e muito mais, o documentário “Dior e eu” torna-se imperdível, uma viagem sem filtros a um mundo extraordinário de beleza que, de repente, se torna intimista e tão profundamente simples. E que nos faz pensar que, às vezes, as escolhas óbvias não são as mais acertadas e que nos enganamos nas aparências. MUITO BOM!

09/09/2015

Working days. Uma moda diferente #2

Os dias são todos diferentes uns dos outros. E isso começa logo pela nossa disposição quando acordamos que pode ser mais acinzentada ou "colorida". Depois os dias podem ser mais complicados ou mais simples, podemos ter a agenda cheia de "maçadas" ou de coisas boas como aniversários, festejos, reuniões "interessantes", de tantas e tantas outras coisas que enchem a nossa vida que, apesar de ser uma unidade, está tão cheia de diversidade.
Então lembrei-me de fazer umas escolhas de "outfits" formais, para dias de trabalho descontraído em que nos podemos permitir cortar com alguma formalidade, juntando algum elemento descontraído, divertido ou "fora dos postes" . Ás vezes basta um elemento divertido ou algo inesperado num outfit para nos fazer sentir mais confiantes, mais confortáveis, mais atraentes. Não mais do que um elemento descontraído num "code dress" formal para quem tem um trabalho com exigências de formalidade (como é o meu). Isso pode fazer-nos sentir bem, seguros, a pisar terreno firme e ir  "ao dia". E ... fazer escolhas pessoais da moda e do que se usa, no fundo, criar um estilo pessoal!
Para agora mesmo, lembrei-me de algumas "dicas" para dias de trabalho mais descontraídos e da introdução da alguns pormenores de "moda" que podem fazer a diferença quando misturados com as peças que já estão no nosso roupeiro.
Aqui ficam:
"Descombinar" o estilo dos sapatos com o da roupa. Vestidos "girly" e românticos com sapatos masculinos ou ténis. E fatos com sandálias de sola de borracha, rasas ao estilo Birkenstock.
1: Vestido com padrão de flores, comprido, largo, fluido, num tecido de seda ou leve que nos "teletransporte" para uma paisagem campestre na melhor onda "boémia/setenteira" + sapatos mocassins, modelo assumidamente masculino (=fechados) e de salto baixo.
Inspiração: directamente da Gucci, numa imagem que vai fazer carreira nesta estação (estes mocassins da Gucci têm pêlo atrás que eu dispenso :) :) :)
Os mocassins podem ser substituídos por quaisquer outros sapatos da mesma onda "masculina" (por ex., blucher).

07/09/2015

Color of de year 2015: Marsala.

A escolha da cor é verdadeiramente crítica, um factor de sucesso individual e institucional.
Muito há a dizer sobre a cor e muito havia a dizer sobre o Pantone Color Institute e sobre as escolhas de cores. E as memórias de cores e as experiências de cores e as sensações de cores... Entre muitas outras coisas (todas fascinantes) ajudam a perceber os movimentos culturais sobre as escolhas actuais de cores e das que são expectáveis nas próximas estações, quer no que respeita a roupa, quer a têxteis, decoração, etc.
As cores são infinitas e as possibilidades de conjugações e misturas não têm fim. Basta olhar para a natureza.
A cor é sem duvida um factor crítico e podemos pensar em  ponderá-lo sempre, desde manhã, à hora de escolher a roupa porque nos pode fazer sentir muito melhor e mais seguros (homens e mulheres).
Nas colecções da próxima estação vemos uma palete de cores que nos atiram para as paisagens da natureza, cores envolventes que nos dão conforto e segurança, numa evocação do movimento boémio chique e do revivalismo do movimento modernista dos anos 60 e 70 do século passado.
Muito para dizer, portanto!
Para já, aqui fica a notícia de que a cor do ano de 2015 é a cor Marsala, uma cor que fica entre a cor de vinho e o castanho.

Fall 2015: An Evolving Color Landscape

This season displays an umbrella of accord that weaves earthy neutrals with a range of bold color statements and patterns to reflect a landscape of hope, fun, fantasy and all things natural.


04/09/2015

No radar.

Muito bonito, em veludo (parece-me que cristal), versátil. 
Para marcar a tendência oriental em formato "folk" (=de folclore).
Tão depressa apareceu, como desapareceu. Já não há nada, do "S" ao "L", foi tudo.
Se o voltarem a ver por aí, por favor, digam por favor.


Uma moda diferente. Renovação do roupeiro #1

Este ano protagonizamos uma das maiores alterações da moda de que há memória.
O que se vai usar é muito diferente do que se tem usado e sem pensar na ditadura da moda, mas naquilo que as pessoas elegem das tendências da moda e que povoa o street style, posso tirar algumas conclusões muito úteis na hora de fazer a limpeza do armário e é disso que falarei nos próximos dias aqui. Para já estas conclusões:
1. A SAIA - comprida, "midi" - já está em cena. E é muito provável que a "farda" blogueira dos shorts e das minissaias sofra uma renovação porque os shorts estão em fase do "out" definitivo.
2. CALÇAS. Parece que as leggings estão mesmo "out" e que deram lugar às novas calças que são: cintura subida, largas ou à boca de sino, a lembrar os anos setenta do século passado ou as calças dos homens dos anos 30 na versão imortalizada pela Lauren Bacall ou as primeiras postas em cena pela Coco Chanel. Também calças curtas em versão corsário mas, sobretudo, em formato "cropped", ou seja, largas e curtas, mas sempre de cintura subida.
Assim sendo, o meu conselho em matéria de limpeza de armário seria largar de vez as leggings. Poderia até assegurar que não vai sentir a falta delas.
O mês de Setembro continua a ser de uma profunda renovação. Não só porque acabam as férias, mas porque entra o Outono, precisamos de um tratamento especial do cabelo e da pele ressequidos no verão e do sol e uma mudança no guarda roupa. E, já agora, precisamos de renovar a vida também.
Uma coisa pessoal: eu tenho tido alguma dificuldade em escrever no blog e peço desculpa pela minha ausência.
Também aconteceu uma coisa super estranha que foi o blog aparecer com indicação de vírus. Tenho informação do google que não afectou nada nem ninguém. Tenho informação de informáticos profissionais que me garantem que o blog não tem vírus,
Vou confessar que, desde que escrevo neste blog, foi a segunda vez que sofri horrores com ele. No dia em que me telefonaram a dizer que o blog tinha virus (lembro-me extactamente do sitio onde estava e das horas) pensei que chegava a casa e o apagava da blogosfera. Na altura pensei que não era justo e que simplesmente não me apetecia suportar isso. Só de pensar que posso causar algum mal a alguém angustia-me profundamente porque este é um espaço a quem chegam muitas pessoas e que, a fazer mal, esse mal seria muito maior do que num círculo restrito de pessoas. Há coisas muito estranhas na vida e que nós não conseguimos explicar.
E há tantas coisas para dizer sobre esta nova moda!

FELIZ MÊS DE SETEMBRO!

26/08/2015

Livros.

Tantos livros para ler e um tempo tão escasso faz com que os livros bons se tornem proibidos para só ler os muitos bons.  Todos os outros são lixo.
Na minha opinião (e ninguém está à espera que eu apresente aqui uma opinião que não seja a minha)estes livros são os de agora mesmo, os "obrigatórios", os para ler na areia, na relva da piscina ou ... ao pé da lareira, nas férias ou não, no verão ou no inverno...
Porque nós nos transformamos no que lemos, os livros nunca são indiferentes:

Desculpem não irem as fotografias direitas, mas mesmo assim foi difícil trazê-las para aqui...