20/04/2017

Todas a pessoas precisam de uma mãe.

É publicidade da Uterque, mas contém uma das realidades mais evidentes e preciosas. "A vida não vem com um manual, vem com uma mãe."
Pena que os semeadores do ódio andem a espalhar que  as pessoas não precisam de uma mãe e que as mães se podem descartar.

Folhos: a origem.

 Corria o ano de 1952. Mês: fevereiro. 
Hubert de Givenchy apresentava ao mundo a  coleção com o seu nome. Tinha sido convidado pelo senhor Dior para trabalhar com ele mas, com vinte e poucos anos apenas, abriu uma casa  com o seu nome que viria a mudar a moda para sempre. O desfile abriu com a modelo Bettina Graziani. Até na escolha das modelos, no início dos anos 50 do século passado, o Senhor Hubert foi um visionário. Naquele primeiro ano, a Bettina abriu o desfile.
A moda nunca mais foi a mesma, Para melhor. Diferente. Inovador. Uma mudança que contém todos os motivos da nossa paixão irresistivel e ilimitada pela moda.
O êxito daquela blusa foi tal que ficou conhecida para sempre como a "blusa Bettina". Aqui fica. É do ano de 1952 mas a moda de 2017 foi buscá-la, adoptou-a, apropriou-se dela, tal como saiu das mãos do Senhor Hubert, querendo-a como ele a quis, sem adaptações nem renovações.
Há dias estive com os óculos "Oliver Goldsmith" nas mãos. Todos com o ano de criação na haste interna. 1958. 1959. 1960. 1964. 1966. 1970. 1972. ...
Todos absolultamente fabulosos. Intemporais, Estão hoje à venda e mais actuais do que os actuais.
Este é um dos fenómenos mais interessantes da moda de agora mesmo. 


11/04/2017

Inesperado.

Nem sei o que dizer mas é a parceria mais inesperada de sempre.
A minha aposta: o maior fiasco de todos os tempos da Louis Vuitton. É agora que vão abrir um outlet.
Jeff Koons e Louis Vuitton. O pior é que em vez de inventar alguma coisa ou colocar um dos seus lindos modelos, foi buscar Da Vinci, Rubens, Van Gogh e outros que a esta hora devem estar a dar voltas no túmulo.
Não sei que diga.
Uma carteira com a Mona Lisa é que nunca.

Se não acreditam: vejam isto.

Outro mimo: a entrevista do próprio a explicar a colaboração com a LV. Parece que está a gozar mas é a sério.


Por favor digam-me o que acham. Deixem aqui os vossos comentários!


O meu comentário é o seguinte: estas carteiras parecem compradas nas lojas de souvenirs do Louvre ou noutras lojas de "souvenirs" para turistas. Só são um "bocadinho" mais caras. Se gostar muito, basta ir a um museu perto de si.

:)



10/04/2017

Bordeux + laranja + rosa + vermelho

 Este ano não hesite: fuccia com bordeaux, laranja com cor de rosa, passando pelo beringela e todas as tonalidades de vermelho
Alguém lhe disse que estas cores não combinam?
Inspire-se nas coleções memoráveis e tão inspiradoras de Yves Saint Laurent. Depois dele a moda nunca mais foi a mesma.
Actualmente ele é, sem dúvida, uma das principais retomas da ranway.
Ah! E os blazers voltaram compridos e trespassados!
Relembre estas obras de arte e vai pensar que está no ano 2017!

06/04/2017

Tendências: o que sobe, o que encurta e o que desce.

A pergunta "o que se usa esta estação?" deixou de fazer sentido, pelo menos, por agora, e as origens e os destinos do que se usa são de tal maneira variados que responder que se usa tudo não deixa de ser verdade. Está tudo atirado para a arena, nada é excluído e a palavra chave é inclusão.
Tecido escocês convive com botins bicudos transportados dos anos 90 do século passado que  pacificamente coabitam com o "must have" dos sapatos sixties de corte quadrado à frente, de meio salto, de que a Gucci e a Chanel são um magnífico exemplo. Encontra-se o melhor estilo "beauty lady" imortalizado por mulheres como a Jacqueline Kennedy ou a Audrey Hepburn (e de que a Melanie Trump é hoje uma protagonista irrepreensível) a conviver com o grunge e roqueiro saído dos anos 90 do século passado, as exuberâncias do "disco sound" ou os excessos do Studio 54 dos memoráveis anos 70 de Nova Iorque. Tudo é mesmo tudo.
Para a história, as novidades têm mais a ver com o que desce e com o que sobre.
Descem: as saias.
Sobem: as calças. Estas num duplo sentido: sobem na cintura e sobem na altura.
Isto significa, claro, que se continuam a usar as pantalonas a tocar o chão, as skinnys de cintura descaída e as saias mais curtas.
Confuso? Nada.
Pense só no que é em termos de fonte de inspiração, a libertação que é ir buscar o que lhe apetece e de, em cada dia, usar exactamente aquilo que quer, para o que está inclinada.
Quanto a cores: é muito simples. Pense na natureza e se aí, algures, encontrar a mistura de cores: estará a acertar com toda a segurança.
Aqui está uma moda muito boa. Amiga da mulher. A palavra certa? Eu diria "empowerment". Em todos os sentidos. E isso só pode ser bom.

Desfrute deste eleição, inspiração em puro estado:

05/04/2017

Se calhar este post é mesmo para si.


Se é daquelas pessoas a quem faz confusão ver a sua roupa em meio mundo: este post é para si. Se é uma pessoa que gosta de coisas diferentes, de qualidade mas a preços que não lhe ponham em risco o orçamento, este post também é para si.

Em Lisboa há imenso comércio local com coisas giras mas de muito má qualidade que depois encontramos em lojas dos chineses e, ainda por cima, mais baratas. 
Por voltas e reviravoltas, conheci a Maison La Boheme (Casal Ribeiro, 44B, Saldanha). 
Neste blog, só falo do que gosto, do que me apetece, não estou a soldo de ninguém e espero nunca vir a estar porque isso é que é para mim muito libertador. 
Eu acho que vale a pena visitar esta loja porque tem coisas muito giras, diferentes e, sobretudo, de boa qualidade, com muito bom ar e que caem bem. Também têm outros serviços de consultoria de imagem que acho que pode ser interessante para as pessoas que não sabem por onde começar a alcançar uma melhor imagem de si próprias.
Vi lá estes sapatos e acheio-os tão bem feitos, mas tão bem feitos, que quis saber e história. Foram concebidos pela Boheme que pediu a uma fábrica portuguesa para os fazer. São super. Os materiais bons (pele), as medidas perfeitas, a conjugação elegante. Nos pretos, a mistura do verniz com a pele gravada: um must. Os print animal: um clássico. Os nude: um mimo interessante a cor chique transportada para estes sapatos desportivos.





Por último: sexta feira às 7 da tarde, vou estar lá.
Querem ir também e conhecemos-nos?
Muito bom!

03/04/2017

Up's!

De repente, tropeça-se numa paixão. 
As razões estão perfeitamente definidas.
Eleito o look mais inspirador desta estação.
Lanvin.

02/04/2017

Meeting people.

Sexta feira, cinco da tarde. Confirmei a hora por breve mensagem de telemóvel porque a cabeça não anda bem e os afazeres empurram-se uns aos outros com um tremendo atraso crónico. Mas não queria perder esta reunião, não sabia bem porquê. Se há pessoas que têm capacidade de nos fazer "ir a todas", a Michaela W. é uma delas.
Chegar ao Hotel Torel num dia com este sol, esta luz de Lisboa, ser surpreendida com uma das melhores vistas de Lisboa, recebida com champanhe pela I. com um estilo imenso, depurado, atraente e tão maravilhosamente simples. O corte de cabelo curto,  as calças chino, a t-shirt preta de decote rente e mangas cavadas, o blazer preto e os eternos óculos de sol persol que têm tudo a ver com ela.
Uma coisa tão simples e fascinante: conhecer pessoas interessantes. Isto é o que me faz mais rica (=sentido literal, do que me dá riqueza). Dá-me mundo. Dá-me vida. Dá-me ideias. Dá-me vontade de fazer coisas diferentes. De voltar a estar com estas mulheres que, de tão interessantes, as trouxe no meu coração. Mulheres com vidas e trabalhos diferentes do meu mas com tantas coisas em comum! Mulheres. Mulheres lutadoras, com um enorme coração virado para fora, focadas no que verdadeiramente interessa. Mulheres com filhos e sem filhos. Que sabem, que aceitam que têm um coração e uma cabeça diferente dos homens. Que souberam - todas - focar-se no que verdadeiramente interessa e fazer dos sonhos realidade. Mulheres que verdadeiramente fazem o mundo diferente, que nos transportam e nos colocam em espaços de beleza, dessa beleza que há-de efectivamente transformar o mundo e da qual temos tanta necessidade. Onde queremos estar.
Mulheres capazes de "comer o mundo". E que, juntas, somos infinitamente mais do que a soma de seis ou sete.
I love you all!







01/04/2017

Ser feliz.

"Obsessão".
Há um mês ganharam direito de ocupação obsessiva na minha cabeça. Quando soube que vinha a Lisboa, bloqueei a agenda, dei-lhe prioridade real e deixei tudo para trás e nem sequer jantei para ter a certeza que não perdia uma palavra nem um segundo com ela. Dias de pesquisa na internet,  a ver todos os filmes que posso, as reportagens, tudo o que lhes diz respeito. Os motivos são os mesmos que atraíram 2 milhões de pessoas no último mês. 
O mesmo que ontem vi em Lisboa, com um estilo infinito. O blazer justo, de malha cinzento claro, as calças pelo tornozelo, na medida e na altura perfeitas. Tudo o necessário para concluir que este rapaz é o melhor partido da terra e arredores. E nem sequer se trata dele, que é "só" um dos 17. Ele veio só acompanhar a mãe porque o pai já cá não está.
Trata-se de um mundo novo em que entrei e do qual não quero sair. 
O segredo? Sim. Esta história tem um segredo. Eu ontem não lhe perguntei qual é porque ela disse que está no livro. Consegui beijá-la quase devotamente. Consegui falar-lhe. Consegui abraçá-la. Consegui agradecer-lhe com todo o meu coração. Consegui o autógrafo dela. Ontem toquei o Céu.
Eu simplesmente quero ser como eles. 
Sem limites e sem condições.



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