Nos gabinetes de prova das lojas de luxo os provadores têm espelhos a toda a volta, que podem ser movidos de forma a que a pessoa se possa ver de frente, de costas e de ambos os lados.
Na Max Mara os gabinetes têm um roupão de linho (tamanho grande) e uns chinelos.
Nas lojas low cost temos cortinas e a maior parte não fecha totalmente. Por esse motivo é muito comum entrar nos gabinetes de prova da Zara (p. ex.) e ver raparigas seminuas a provar roupa pelas frinchas das cortinas (se há por aí alguém a quem nunca aconteceu, diga, mas se calhar é porque não anda por lá :):):). Muitas vezes com homens à espera à entrada. Eu adoro a Zara por inúmeras razões e até me custa estar aqui a dar o exemplo da Zara. Mas a verdade é que em algumas lojas da Mango os provadores são de porta (tal como na H&M).
Onde estará a causa destas diferenças de provadores?

E o robe no provador? Bem o robe tem muitas funções. Mas é porque estas marcas dão valor aos
clientes e preservam a sua intimidade. Entre várias peças de roupa e pedidos de mudanças de tamanho, querem garantir que a pessoa fique confortável e de uma forma digna.

Isto parecem pormenores mas não são. Claro que não é isso que paga as peças do mercado dito de "luxo", claro que não. Significa apenas que estas marcas ditas de "luxo" estão cirurgicamente centradas na atenção e bem estar do cliente.
Isto para não falar do facto de que os espelhos das marcas low cost muitas vezes estão feitos de forma a encolher (=estilizar) a figura. Não todos: mas alguns sim.
Por último:
Nota: a primeira fotografia deste post é da loja de Manhattan da Prada (do mega arquitecto Rem koolhaas) e que é de visita (ainda que googlada...) obrigatória.
A segunda fotografia é de um dos gabinetes de prova de uma boutique Chanel.
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