04/03/2014

Um óscar especial.

Acabei de ver o espetáculo dos óscares porque ontem nem consegui pensar nisso e passou-me completamente ao lado.
Em geral gostei imenso do que vi pela cerimónia à excepção dos homens que, em geral, não perfilaram bom gosto, ao contrário do que é costume. Não vi nada horripilante como nos anos anteriores, excepção a algumas senhoras "entradas" (=em idade) com pouca tendência para "conjugar a bota com a perdigota".

Mas agora apetece-me dar aqui um óscar especial. À Cate Blanchett. Tem uma classe totalmente genuína, que nasceu com ela e transforma tudo o que põe em cima em beleza, estilo e categoria. Mas não é só classe o que ela tem. Essa é endógena ou, pelo menos, a dela é. Também tem bom gosto. Muito bom gosto e elege o que lhe fica bem. Ou seja: o que diz bem dela. Por isso passa uma imagem para os outros de beleza, classe, bom gosto, elegância, categoria, charme. Além disso tem outra coisa invejável que é a naturalidade. Não tem a mania que é bonita, não faz poses, não põe a peitaça ao léu nem a perna de fora em decotes vertiginosos que vão do umbigo à garganta e da virilha ao tornozelo. Ela não precisa disso e é maravilhosa, que só ela. E depois tem mais do que beleza e estilo. O facto de assumir estes valores faz com que nela se veja muito para além de uma simples figuraça. 
Depois, um enorme talento. É camaleónica. E - isso sim -  contribui para fazer dela uma das actrizes melhores do nosso tempo, merecedora ontem de mais um óscar para acompanhar o que já tinha lá em casa. Um ícone de beleza, estilo e classe. Eu detesto ídolos, no sentido de referências de imitação e seguidismos tontos. Mas esta é, sem dúvida, um ícone. Um ícone do melhor que há em imagem e estilo.  E parabéns para ela e para o exemplo que é. Estou a pensar em duas "actrizes" portuguesas cujos filmes e programas não consigo ver porque são umas vaidosas que mete nojo. De tal maneira que
não conseguem fazer um papel de jeito porque estão sempre com aquela frase escrita na testa "ó p´ra mim que sou tão gira e boazona". Metem nojo e apetece-me chamar-lhes "parvalhona". Uma está sempre com risinhos parvinhos e outra não consegue entrar no raio de um filme, de um programa ou de uma anúncio sem mostrar as m...as e o t---o (mesmo quando os anúncios não têm nada a ver com m---s e t----s como era o caso da porcaria de uma rede de internet), sendo que às vezes eu penso que estava bem era num cabaret ou num filme porno em vez de esconder a falta de talento com a parte "boazona" do corpo (não me lembro do nome dela, mas se virem alguém de sereia nua num anúncio de internet: é essa mesmo).  Como é "má actriz e boa atrás", mostra as m---as e fica tudo a olhar para aquilo e nem se percebe o canastrona que é como actriz. Mas pronto!  Não é destas que reza a história, não. Simplesmente pertencem a uma galáxia diferente, anos-luz abaixo da categoria de Cate B. Uma pena que todas as mulheres não pertençam à galáxia da Cate Blachett. O mundo ficava infinitamente mais bonito e mais interessante.












 Beijo da Maria

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