19/04/2013

"O" Perfume. Encontrei-o. Assim como o motivo de estar aqui.


Queridos Amigos,
Já  contei que há dias  passei no  Corte Inglés (lá  encontro tudo e lá me "avio", p. ex., já não há retrosarias em Lisboa a não ser na Baixa e ali). Vou a pagar o verniz da Essie - um branco  que é "a" tendência - e vejo "o" perfume, sem saber que era o perfume. As palavras mágicas "Tom Ford" fizeram-mo experimentar pensando logo que devia ser maravilhoso e muito especial  como tudo o que este homem faz. Bem! Vim até casa com este perfume que me deixou completamente "dominada". Não tenho memória de um perfume que me tenha deixado assim e já contei isso. Não era seguramente este o Perfume que a mãe usava, mas tem notas dele. É do Tom Ford e chama-se White Patchouli e tem este frasco que  só de olhar para ele me deixa assim com vontade de me mergulhar lá dentro...
É um perfume "com o coração dominado por sensual patchouli", que "capta perfeitamente o mito de uma geração" (deve ser, com certeza, a minha geração...) "Madeira elegante combina com a essência de flores brancas para criar esta fragrância retro-clássica e moderna que personifica uma interpretação sofisticada de boêmia chique. Notas de cabeça cítricas e coentro captura a atenção com o seu frescor elegante e desdobram-se num trio floral, revelando jasmim inebriante, muguet refinado e sensual rosa absoluta. Uma base sedutora de patchouli oprur proporciona mais profundidade e mistura-se com sândalo têmpera, incenso dramático, e âmbar dourado para um recurso atraente sedutor."
É o que dizem dele. Mas, para mim, é só talvez o melhor perfume de sempre.
Como todos os bons perfumes, vai mudando de odor e o que permanece nunca é aquele que resulta quando o colocamos na pele.  AH! Sim. E fica totalmente diferente na pele de cada um. E isso, sim,  que fica.
Ontem, ouvi umas palavras que têm de vir para este blog porque são aquelas que traduzem o "coração", o "motivo" de eu estar aqui quase todos os dias: "a moda, a forma como nos apresentamos não é algo acessório, secundário, acidental ou lateral. É sempre algo essencial. Porque tem a ver connosco como pessoas. Pode coisificar-nos, aviltar-nos ou pode mostrar aos outros o melhor e o único que há em nós".
Mais que uma grande frase ou uma grande ideia, é uma estatuição, uma "norma", uma regra. Ver-da-dei-ra. Sim. E é por isso que passo aqui todos os dias. Porque nós somos pessoas, seres únicos e irrepetíveis, não somos coisas. Nem animais. É só isso. No fundo, algo tão simples e real.
Sermos pessoas, mostrarmo-nos como pessoas, o melhor e o único que há em nós: é mesmo disso que se trata.




Beijo da Maria

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