Inspiração III

Definições de estilo. Mais do que isso: imagens de estilo ou da falta dele.

Bem sei que não são novas e que já tem uns meses largos. Mas vêm para aqui porque são paradigmáticas: falam por si e levam-me (direitinha ) a conclusões do que é uma mulher com estilo. Mas atenção: há que ter em conta que ... pode ter sido um percalço porque não podemos rotular pessoas - isso seria a coisa mais horrorosa que podíamos fazer e  nunca hei-de cair nessa  trapaça rasca  (desculpem o termo) ainda mais porque acredito sinceramente que as pessoas podem mudar, podem melhorar-se, podem ultrapassar-se, no sentido de atingir "um melhor eu" e é esse  o desafio que se impõe a cada um de nós. Desafio de uma vida porque ... podemos ser sempre melhores do que aquilo que somos. "hoje melhor que ontem e amanhã melhor que hoje", já que se saiu com esta a minha Mary, aqui fica.
Ora vamos lá a ver:


Porque é que estes looks foram tão criticados pela negativa e de forma generalizada...

(Princess Eugenie e Princess Beatrice of York, netas da Rainha de Inglaterra))

E estes tão elogiados de forma igualmente generalizada:

 

 (Princess Marie Chantal da Grécia)

(Princesa Máxima da Holanda)

(Zara Philips, neta da  Rainha de Inglaterra)

(Princesa Charlene do Mónaco)

(Sophie Rhys-Jones, Condessa de Wessex; nora da  Rainha de Inglaterra)

(Carole Middleton )

A resposta não pode estar nos autores da vestimenta: a Princesa Eugenie estava vestida por Vivienne Westwood [ :(  ] mas a Princess Beatrice of York estava vestida de Valentino haute couture (!!!!)
Também não está no criador dos capéus: o mesmo ultra fabuloso e genial Philip Treacy criou o chapéu da Zara Philips, dos mais apludidos, e o da princesa Beatriz de look mais criticado (acompanho a opinião). Fabuloso Treacy  que, mesmo que conheçam podem ver aqui, pois vale a pena.

A resposta encontrei-a aqui no Daily Mail on line:

"Treacy created some fabulous hats for the wedding – as seen on Zara Phillips and Sam Branson’s girlfriend, Isabella Calthorpe – but Beatrice’s hat wasn’t one of them, because it stole attention away from her face. "
http://www.dailymail.co.uk/femail/article-1381892/Royal-wedding-2011-Princess-Beatrice-Eugenie-fashion-flops-again.html

Ou seja: não estava bem porque chamava a atenção para o chapéu e roubava-a da cara dela. Tal como  dizia Coco Chanel que já  citei neste blog: Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher. Esta é uma das minhas definições preferidas de elegânica. Mas podem ver as outras neste post deste blog.
Na moda tudo aquilo que rouba a atenção dos outros da pessoa que as usa é de pôr de lado, evitar, dizer não, afastar, não querer.

Uma curiosidade:
Finalmente tanto se falou dele que a princesa acabou por o leiloar e arrematou-o (penso que com destino a instituições de caridade) pela módica quantia de ... 92.000 euros.

E, por último, ver o vestido (Valentino haute couture) noutro contexto. Lindo não acham?

Esta dá que pensar, não acham? Pensar muito de cansar, não, que este blog é de distracção, mas um bocadinho, sim. Vale a pena. Extravagâncias, coisas esquisitas ou estranhas: de evitar. Simplesmente porque são o protótipo da deselegância: consomem todas as atenções e roubam-nas da pessoa que as usa que essa -  sim, sem dívida, - é que é a importante.

Beijos da Maria e não se esqueçam: queria que até ao fim do mês estejam todos aqui no meu blog!