Uma mulher um dia levanta-se de manhã e à noite está decidida: vou MUDAR! Não vos aconteceu isto? Não digo sempre, mas algumas vezes..
Mas antes de falar disso vou fazer duas confidências (não têm nada a ver uma com a outra, só o facto de serem mesmo confidências):
A minha mãe não lê o meu blog. Achou imensa piada a este post sobre a moda é uma arte mas foi porque eu lho mostrei. Anteontem li-lhe ao telefone o último post que aqui deixei escrito - e já estava publicadinho quando lho li - e o comentário da mãe foi: uma senhora não fala assim, isso são coisas que deixam muito mal visto quem as escreve! Não publique isso. Eu: mas já está mãe! Há dois dias que está publicado. Mãe: é melhor apagar e tirar isso. Uma senhora não fala dessa maneira e isso vai impressionar muito mal as pessoas.
Mas eu não apaguei.... e talvez seja o post que mais comentários gerou.. E cá fica e ainda bem que a mãe não lê o blog porque ... iria pensar que esta sua filha deixa ficar muito mal a educação que a sua mãe lhe deu...
Segunda confidência: tenho andado ausente deste blog (o último post escrevi-o de uma assentada há dois meses e andei a ganhar coragem para o publicar). A razão da minha ausência: tanto pedi que não me faltasse trabalho, que desta vez não foi "cem por um" mas "duzentos por um", na seguinte proporção: cem veio dos meus pedidos e os outros cem... da troika. Dos pedidos, já se sabe: uma mulher pede e recebe. Quanto à troika é porque obrigou os tribunais fiscais a decidir os processos de valor superior a 1 M de euros... e estes, obedientes à troika, têm decidido estes processos à velocidade da luz (os outros lá ficam no monte que a troika não mandou). "Depressa e bem não há quem" e daí o assambarcamento de trabalho que me caiu ao colo, as preocupações, os prazos, as obsessões de como vou defender, de noites a dormir mal, de querer que o dia tivesse 48 horas pelo menos nesta e na próxima semana. Além dos mandados pela troika (e obedecidos pelas cabeças pensadoras dos nossos tribunais), trabalhos novos com prazos alucinantes e quando penso naquilo, pergunto-me: como vou ter tempo?"Começar pelo que devo e estar no que faço" e do meu marido: "começa pelo mais importante" e eu: "mas o mais importante não é o mais urgente" e ele:"então começa pelo mais urgente mas faz uma coisa de cada vez" e eu: "não consigo que estão a pedir-me sempre coisas e não consigo fazer nada seguido" e ele sem mais soluções, mas a pensar "esta mulher tem sempre argumentos". A minha cabeça começa a "curto-circuitar" .
Mas tenho milhares de coisas para escrever neste blog. Lembram-se das tendências ultra inovadoras directamente vindas de África? Penso que isso será a maior novidade na próxima estação e que pegará para as próximas e queria tanto falar disto aqui. porque me fascina e esta é verdadeiramente "a" novidade das novas tendências.
Mas agora resolvi falar de cabelos e vou até dizer porquê, pois é outra (in)confidência.
Há dias em que uma mulher se levanta de manhã e olha para o espelho e só vê o que não gosta.
Segunda confidência: tenho andado ausente deste blog (o último post escrevi-o de uma assentada há dois meses e andei a ganhar coragem para o publicar). A razão da minha ausência: tanto pedi que não me faltasse trabalho, que desta vez não foi "cem por um" mas "duzentos por um", na seguinte proporção: cem veio dos meus pedidos e os outros cem... da troika. Dos pedidos, já se sabe: uma mulher pede e recebe. Quanto à troika é porque obrigou os tribunais fiscais a decidir os processos de valor superior a 1 M de euros... e estes, obedientes à troika, têm decidido estes processos à velocidade da luz (os outros lá ficam no monte que a troika não mandou). "Depressa e bem não há quem" e daí o assambarcamento de trabalho que me caiu ao colo, as preocupações, os prazos, as obsessões de como vou defender, de noites a dormir mal, de querer que o dia tivesse 48 horas pelo menos nesta e na próxima semana. Além dos mandados pela troika (e obedecidos pelas cabeças pensadoras dos nossos tribunais), trabalhos novos com prazos alucinantes e quando penso naquilo, pergunto-me: como vou ter tempo?"Começar pelo que devo e estar no que faço" e do meu marido: "começa pelo mais importante" e eu: "mas o mais importante não é o mais urgente" e ele:"então começa pelo mais urgente mas faz uma coisa de cada vez" e eu: "não consigo que estão a pedir-me sempre coisas e não consigo fazer nada seguido" e ele sem mais soluções, mas a pensar "esta mulher tem sempre argumentos". A minha cabeça começa a "curto-circuitar" .
Mas tenho milhares de coisas para escrever neste blog. Lembram-se das tendências ultra inovadoras directamente vindas de África? Penso que isso será a maior novidade na próxima estação e que pegará para as próximas e queria tanto falar disto aqui. porque me fascina e esta é verdadeiramente "a" novidade das novas tendências.
Mas agora resolvi falar de cabelos e vou até dizer porquê, pois é outra (in)confidência.
Há dias em que uma mulher se levanta de manhã e olha para o espelho e só vê o que não gosta.
E depois, ele há dias que uma mulher se levanta de manhã a à noite já se decidiu, depois de se ver vezes sem conta ao espelho e de só olhar para o que não gosta e andar dias e dias incomodada com isso.
Como quando nos mostram um pano completamente limpinho com uma pinta preta. só olhamos para a pinta e esquecemos os 99,9999 % do pano limpo.
E a verdade é que essas coisas que não gostamos em nós se dividem em duas categorias: as que podem ser alteradas e as que não podem ser alteradas.
E parece surpreendente que as mais fáceis de resolver são aquelas coisas que não podemos alterar (e são poucas, diga-se de passagem) pois a solução é simples: ASSUMI-LAS! Isto resolve tudo, tira complexos, simplifica-nos e aumenta a auto-estima e resolve cerca de 99,99% das nossas frustrações. Maravilha!
Mas isto tem de ir acompanhado do seguinte que é mudar o que não gostamos e pode ser mudado (convém que para melhor...) e destacar em nós os pontos fortes, para cujo efeito a primeira coisa é conhecê-los...
Como quando nos mostram um pano completamente limpinho com uma pinta preta. só olhamos para a pinta e esquecemos os 99,9999 % do pano limpo.
E a verdade é que essas coisas que não gostamos em nós se dividem em duas categorias: as que podem ser alteradas e as que não podem ser alteradas.
E parece surpreendente que as mais fáceis de resolver são aquelas coisas que não podemos alterar (e são poucas, diga-se de passagem) pois a solução é simples: ASSUMI-LAS! Isto resolve tudo, tira complexos, simplifica-nos e aumenta a auto-estima e resolve cerca de 99,99% das nossas frustrações. Maravilha!
Mas isto tem de ir acompanhado do seguinte que é mudar o que não gostamos e pode ser mudado (convém que para melhor...) e destacar em nós os pontos fortes, para cujo efeito a primeira coisa é conhecê-los...
e vou contar o que se passa comigo. O meu ponto fraco é o cabelo, autêntico círculo vicioso do cai/nasce/cai e cresce muito pouco porque fica cheio de cabelo novo a crescer e as pontas que sobreviveram à queda numa lástima. Com umidade diminui um bons centímetros, encarquilha e vem por aí acima. E depois, é um autêntico trauma de infância. Íamos os 4 irmãos de assentada ao Senhor Arlindo (cabeleireiro da mãe) e fazía-me um corte de rapaz que eu chegava a casa e espulinhava-me na cozinha a dizer que me matava. E porque o sonho da minha vida era ter cabelo comprido punha toalhas na cabeça a fingir que tinha cabelo comprido. Nesta altura eu tinha menos de 10 anos.
E depois, a primeira coisa que olhamos para os outros não é quase sempre aquilo de que não gostamos em nós? Sei exatamente a cor, textura do cabelo de cada pessoa e se tem um cabelo bom ou mau.
Há anos que não corto o cabelo, só as pontinhas e mesmo essas com súplicas à minha querida Paula que me respeita infinitamente a vontade mas ... não resolve o problema porque não tem solução. E agora ando aqui com um cabelo palha de aço, teso com as camadas de cremes que lhe ponho e ... estou finalmente com vontade de MUDAR.
E depois há aqueles aspectos mesmo bons do nosso físico a que não ligamos nenhum porque nascemos com isso e assumimos como um dado adquirido e não valorizamos! Os outros elogiam e lembro-me do que sempre me diz a minha querida mãe: não pense que isso é um mérito, isso é um dom para o qual não fez nada por isso. Mas a maior parte das vezes nem ligamos aos elogios porque a nossa bitola são os 1,85 da Gisele Bunchen ou a perfeição da Daria Verbowy (atenção: esta modelo que atualmente é imprescindível nas campanhas publicitárias e nas passagens esteve quase a desistir da carreira porque dos 17 aos 19 não conseguiu nada. Nessa altura, foi escolha de Marc Jacobs e a partir daí foi sempre em ascendência e hoje é considerada como a 3ª modelo mais bem paga. Miúda que é exemplo de não desistir e saber ouvir e encaixar os nãos ou, em bom Português, "as tampas" e andar em frente com confiança no futuro).
E a propósito desta de não valorizar o bom que temos, vou contar aqui que eu cresci - era muito pequenina - com as pessoas a dizerem-me que tinha olhos de gato e que se via logo de quem eu era filha. Isto para mim custava-me horrores e gerou-me um complexo porque eu queria ter olhos de gente e, para mim, muito pequenina, ter olhos de gato não era uma coisa nada boa porque eu era uma pessoa e não um animal. E ainda por cima toda a família era assim, os meus irmãos incluído e as pessoas referiam sempre isso. Depois cresci e as pessoas continuam sempre a definir-me pelos olhos que são verdes claros. E isso sempre me incomodou porque eu queria ter outras coisas para além dos olhos. Por exemplo, queria muito que as pessoas valorizassem o meu lado profissional em vez de se ficar por este lado físico e alturas houve que tive de trabalhar o triplo de alguns ilustres e cinzentões colegas.. para mostrar que valia o mesmo que eles. Tempos passados... E não compreendo que as pessoas ponham lentes de contacto para alterar a cor dos olhos. Porque não valorizo.
E isto vem a propósito de dizer que nós tendemos a não valorizar em nós o bom que temos. E transportamos isso para os outros: não valorizamos o bom que têm e só pomos em evidência os defeitos (o ponto negro no lenço branco). E devia ser exatamente o contrário. Porque, "nas relações humanas o positivo atrai o positivo e o negativo atrai o negativo". Em tudo. Mesmo no modo de falar e de tratar as pessoas. Eu atrevia-me a dizer que é regra sem excepção. Se queremos que as pessoas melhorem como pessoas, temos de as puxar pelo bom que têm e dar-lhe o melhor de nós. E isso acontece também connosco: valorizar o mais e esconder o menos, nos aspectos físicos isso transforma-nos num "melhor eu" de que já tenho falado tanto aqui (a primeira vez pela boca do genial Scott Shuman, autor do "The Sartorialis"", lembram-se?).
E pronto ando a lutar com o meu cabelo há mais de dois anos. Só cresce em quarto crescente e, por isso, só me atrevo a cortar os fios de rato quando é quarto crescente e é para a semana. Sábado vai ser.
As tendências em termos de cabelos para a próxima estação, definem-se em duas palavras: apanhados (das mais variadas formas: apanhados e acessorizados (apanhados baixos e altos, apanhado-bailarina, rabos de cavalo, semi-apanhados, tranças, entrançados parciais,...acessorizados com ganchos, bandoletes, pérolas, ...) e compridos soltos ou semi apanhados e com efeito molhado /desportivo.
Aqui fica em imagens:
(Chanel e Louis Vuitton)
(Valentino)
(Rochas, Marca Jacobs)
(Roberto Cavalli, Christian Dior)
(Prada, Chloé)
(Burberry Prorsum)
As tendências em termos de cabelos para a próxima estação, definem-se em duas palavras: apanhados (das mais variadas formas: apanhados e acessorizados (apanhados baixos e altos, apanhado-bailarina, rabos de cavalo, semi-apanhados, tranças, entrançados parciais,...acessorizados com ganchos, bandoletes, pérolas, ...) e compridos soltos ou semi apanhados e com efeito molhado /desportivo.
Aqui fica em imagens:
APANHADOS
(Chanel e Louis Vuitton)
(Valentino)
(Rochas, Marca Jacobs)
(Roberto Cavalli, Christian Dior)
SEMI-APANHADOS
COMPRIDOS
(Prada, Chloé)
(Burberry Prorsum)
(muito, muito tendência...)
E agora a vossa opinião. Eu não posso ter estes cabelos de sonho porque... nunca chega a este tamanho. Qual acham que eleja?
Este?
Este?
Este?
Este?
Este?
Este?
Este?
Já sabem a minha escolha : bob haircut. Mas em concreto por qual acham que opte de um entre estes 7?
Kisses da Maria
Este?
1.
Este?
2.
Este?
3.
Este?
4.
Este?
5.
Este?
6.
Este?
7.
Já sabem a minha escolha : bob haircut. Mas em concreto por qual acham que opte de um entre estes 7?
Kisses da Maria
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