23/02/2012

FASHION HAIRSTYLE SPRING SUMMER 2012!

Queridos Amigos,

Uma mulher um dia levanta-se de manhã e à noite está  decidida:  vou MUDAR! Não vos aconteceu isto? Não digo sempre, mas algumas vezes..
Mas antes de falar disso vou fazer duas confidências (não têm nada a ver uma com a outra, só o facto de serem mesmo confidências): 



A minha mãe não lê o meu blog. Achou imensa piada a este post sobre a moda é uma arte mas foi porque eu lho mostrei. Anteontem li-lhe ao telefone o último post que aqui deixei escrito - e já estava publicadinho quando lho li - e o comentário da mãe foi: uma senhora não fala assim, isso são coisas que deixam muito mal visto quem as escreve! Não publique isso. Eu: mas já está mãe! Há dois dias que está publicado. Mãe: é melhor apagar e tirar isso. Uma senhora não fala dessa maneira e isso vai impressionar muito mal as pessoas.
Mas eu não apaguei.... e talvez seja o post que mais comentários gerou.. E cá fica e ainda bem que a mãe não lê o blog porque ... iria pensar que esta sua filha deixa ficar muito mal a educação que a sua mãe lhe deu...

Segunda confidência: tenho andado ausente deste blog (o último post escrevi-o de uma assentada há dois meses e andei a ganhar coragem para o publicar). A razão da minha ausência: tanto pedi que não me faltasse trabalho, que desta vez não foi "cem por um" mas "duzentos por um", na seguinte proporção: cem veio dos meus pedidos e os outros cem... da troika. Dos pedidos, já se sabe: uma mulher pede e recebe. Quanto à troika é porque obrigou os tribunais fiscais a decidir os processos de valor superior a 1 M de euros... e estes, obedientes à troika, têm decidido estes processos à velocidade da luz (os outros lá ficam no monte que a troika não mandou). "Depressa e bem não há quem" e daí o assambarcamento de trabalho que me caiu ao colo, as preocupações, os prazos, as obsessões de como vou defender, de noites a dormir mal, de querer que o dia tivesse 48 horas pelo menos nesta e na próxima semana. Além dos mandados pela troika (e obedecidos pelas cabeças pensadoras dos nossos tribunais), trabalhos novos com prazos alucinantes e quando penso naquilo, pergunto-me: como vou ter tempo?"Começar pelo que devo e estar no que faço" e do meu marido: "começa pelo mais importante" e eu: "mas o mais importante não é o mais urgente" e ele:"então começa pelo mais urgente mas faz uma coisa de cada vez" e eu: "não consigo que estão a pedir-me sempre coisas e não consigo fazer nada seguido"  e  ele sem mais soluções, mas a pensar "esta mulher tem sempre argumentos". A minha cabeça começa a "curto-circuitar" .
Mas tenho milhares de coisas para escrever neste blog. Lembram-se das tendências ultra inovadoras  directamente vindas de África? Penso que isso será a maior novidade na próxima estação e que pegará para as próximas e queria tanto falar disto aqui. porque me fascina e esta é verdadeiramente "a" novidade das novas tendências.

Mas agora resolvi falar de cabelos e vou até dizer porquê, pois é outra (in)confidência.

Há dias em que uma mulher se levanta de manhã  e olha para o espelho e só vê o que não gosta.
E depois, ele há dias que uma mulher se levanta de manhã a à noite já se decidiu, depois de se ver vezes sem conta ao espelho e de só olhar para o que não gosta e andar dias e dias incomodada com isso.
Como quando nos mostram um pano completamente limpinho com uma pinta preta. só olhamos para a pinta e esquecemos os 99,9999 % do pano limpo.
E a verdade é que essas coisas que não gostamos em nós se dividem em duas categorias: as que podem ser alteradas e as que não podem ser alteradas.
E parece surpreendente que as mais fáceis de resolver são aquelas coisas que não podemos alterar (e são poucas, diga-se de passagem) pois a solução é simples: ASSUMI-LAS! Isto resolve tudo, tira complexos, simplifica-nos e aumenta a auto-estima e resolve cerca de 99,99% das nossas frustrações. Maravilha!
Mas isto tem de ir acompanhado do seguinte que é mudar o que não gostamos e pode ser mudado (convém que para melhor...) e destacar em nós os pontos fortes, para cujo efeito a primeira coisa é conhecê-los...
 e vou contar o que se passa comigo.  O meu ponto fraco é o cabelo, autêntico círculo vicioso do cai/nasce/cai e cresce muito pouco porque fica cheio de cabelo novo a crescer e as pontas que sobreviveram à queda numa  lástima. Com umidade diminui um bons centímetros, encarquilha e vem por aí acima. E depois, é um autêntico trauma de infância. Íamos os 4 irmãos de assentada ao Senhor Arlindo (cabeleireiro da mãe) e fazía-me um corte de rapaz que eu chegava a casa e espulinhava-me na cozinha a dizer que me matava. E porque o sonho da minha vida era ter cabelo comprido punha toalhas na cabeça a fingir que tinha cabelo comprido.  Nesta altura eu tinha menos de 10 anos.
 E depois, a primeira coisa que olhamos para os outros não é quase sempre aquilo de que não gostamos em nós? Sei exatamente a cor, textura do cabelo de cada pessoa e se tem um cabelo bom ou mau. 
Há anos que não corto o cabelo, só as pontinhas e mesmo essas com súplicas à minha querida Paula que me respeita infinitamente a vontade mas ... não resolve o problema porque não tem solução. E agora ando aqui com um cabelo palha  de aço, teso com as camadas de cremes que lhe ponho e ... estou finalmente  com vontade de MUDAR.
E depois há aqueles aspectos mesmo bons do nosso físico a que não ligamos nenhum porque nascemos com isso e assumimos como um dado adquirido e não valorizamos! Os outros elogiam e lembro-me do que sempre me diz a minha querida mãe: não pense que isso é um mérito, isso é um dom para o qual não fez nada por isso. Mas a maior parte das vezes nem ligamos aos elogios porque a nossa bitola são os 1,85 da Gisele Bunchen ou a perfeição da Daria Verbowy (atenção: esta modelo que atualmente é imprescindível nas campanhas publicitárias e nas passagens esteve quase a  desistir da carreira porque dos 17 aos 19 não conseguiu nada. Nessa altura, foi escolha de Marc Jacobs e a partir daí foi sempre em ascendência e  hoje é considerada como a 3ª modelo mais bem paga. Miúda que é exemplo de não desistir e saber ouvir e encaixar os nãos ou, em bom Português, "as tampas" e andar em frente com confiança no futuro). 
E a propósito desta de não valorizar o bom que temos, vou contar aqui que eu cresci - era muito pequenina - com as pessoas a dizerem-me que tinha olhos de gato e que se via logo de quem eu era filha. Isto para mim custava-me horrores e gerou-me um complexo porque eu queria ter olhos de gente e, para mim, muito pequenina, ter olhos de gato não era uma coisa nada boa porque eu era uma pessoa e não um animal. E ainda por cima toda a família era assim, os meus irmãos incluído e as pessoas referiam sempre isso. Depois cresci e as pessoas continuam sempre a definir-me pelos olhos que são verdes claros. E isso sempre me incomodou porque eu queria ter outras coisas para além dos olhos. Por exemplo, queria muito que as pessoas valorizassem o meu lado profissional em vez de se ficar por este lado físico e alturas houve que tive de trabalhar o triplo de alguns ilustres e cinzentões colegas.. para mostrar que valia o mesmo que eles. Tempos passados... E não compreendo que as pessoas ponham lentes de contacto para alterar a cor dos olhos. Porque não valorizo.
E isto vem a propósito de dizer que nós tendemos a não valorizar em nós o bom que temos. E transportamos isso para os outros: não valorizamos o bom que têm e só pomos em evidência os defeitos (o ponto negro no lenço branco). E devia ser  exatamente o contrário. Porque, "nas relações humanas o positivo atrai o positivo e o negativo atrai o negativo". Em tudo. Mesmo no modo de falar e de tratar as pessoas. Eu atrevia-me a dizer que é regra sem excepção. Se queremos que as pessoas melhorem como pessoas, temos de as puxar pelo bom que têm e dar-lhe o melhor de nós. E isso acontece também connosco: valorizar o mais e esconder o menos, nos aspectos físicos isso transforma-nos num "melhor  eu" de que já tenho falado tanto aqui (a primeira vez pela boca do genial Scott Shuman, autor do "The Sartorialis"",  lembram-se?).

E pronto ando a lutar com o meu cabelo há mais de dois anos. Só cresce em quarto crescente e, por isso, só me atrevo a cortar os fios de rato quando é quarto crescente e é para a semana. Sábado vai ser.
As tendências em termos de cabelos para a próxima estação, definem-se em duas palavras: apanhados (das mais variadas formas: apanhados e acessorizados (apanhados baixos e altos, apanhado-bailarina, rabos de cavalo, semi-apanhados, tranças, entrançados parciais,...acessorizados com ganchos, bandoletes, pérolas, ...) e compridos soltos ou semi apanhados e com efeito molhado /desportivo.
Aqui fica em imagens:

APANHADOS
Chanel Spring 2012 Ready-to-Wear Louis Vuitton Spring 2012 Ready-to-Wear Louis Vuitton Spring 2012 Ready-to-Wear

(Chanel e Louis Vuitton)
Valentino Spring 2012 Ready-to-WearValentino Spring 2012 Ready-to-Wear
(Valentino)

Rochas Spring 2012 Ready-to-WearMarc Jacobs Spring 2012 Ready-to-Wear
(Rochas, Marca Jacobs)
Roberto Cavalli Spring 2012 Ready-to-WearChristian Dior Spring 2012 Ready-to-Wear
(Roberto Cavalli, Christian Dior)







SEMI-APANHADOS




COMPRIDOS

Chloé Spring 2012 Ready-to-WearChloé Spring 2012 Ready-to-Wear
(Prada, Chloé)


Burberry Prorsum Spring 2012 Ready-to-Wear
(Burberry Prorsum)
2012 Summer and Spring Hair Trends
(muito, muito tendência...)

E agora a vossa opinião. Eu não posso ter estes cabelos de sonho porque... nunca chega a este tamanho. Qual acham que eleja?


Este?
1.

Este?
2.
Bob Hairstyles Photo Gallery No. 2

Este?
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Este?
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Este?
5.
Bob Hairstyles: The 20 Hottest Bobs of 2012

Este?
6.
Actress Katie Holmes shows off a bob

Este?
7.
Actress Gwyneth Paltrow sports her shoulder-length haircut at Cannes on May 20, 2008

Já  sabem a minha escolha  : bob haircut. Mas em concreto por qual acham que opte de um entre estes 7?

Kisses da Maria

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