04/02/2015

Tragédia grega

Nunca se tinha visto nada assim depois dos tempos revolucionários do Che Gevara, mas o registo agora é outro, incomparável, quer no contexto, quer na história: este homem usa a roupa como um "political statement" completamente assumido, explícito, provocador, num "blasé" estudado ao ínfimo pormenor. Yanis Varoufakis, que agora é o ministro das finanças grego.
Não quero escrever aqui sobre política e muito menos fazer juízos de valor sobre a ideologia e a atuação deste homem.
Ontem apresentou-se assim em Itália em representação da Grécia no cargo e missão de dirigir as finanças do povo grego (que o elegeu, diga-se).
Mas o que me deixa mais perplexa é que gosto sempre de o ver, no seu imenso estilo, que tem, para mim, a veleidade de passar a "tragédia grega" para um segundo plano. Claro que num estilo que não é só "fora dos postes" mas que deu um enorme e provocatório pontapé no protocolo, seja lá o que isso signifique e implique. Mas que gosto de o ver, gosto. Só ver. Mas isso já é muito.











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