Gosto de vestidos des-construídos em efeitos geométricos desalinhados, como se de um tecido caído ao acaso se tratasse.

Que
revelam uma
pessoa e não
mostram um
corpo.
Nos efeitos desestruturados, nas linhas geométricas, na des-proporção encontro a modernidade, um sentido da moda que vai muito para além de um vestido.
Vestidos que "encaixam" bem qualquer tipo de corpo porque simplesmente caem sem exibir, e são independentes da altura, largura e outras contingências, não só da pessoa que revelam, mas sobretudo do corpo que reservam para outras coisas infinitamente mais importantes do que a simples exibição pública e anónima.

E porque as escolhas em matéria de roupa nunca são neutras nem "acéticas", adoro esta preservação da intimidade, esta posse dominada e pacifica do corpo, da interioridade que
mostra o que a pessoa é sem
tornar público o corpo que a pessoa tem.
Um corpo que é corpo sem o ser "à vista desarmada" porque é demasiado importante.
E porque começou o Verão, tudo isto numa fluidez e largura que tornam compatível a roupa com o solstício do calor.
BOM VERÃO!!!!!!
2 comentários:
ADORO!! beijinhos
Obrigada querida Margarida! Um beijo grande e sobretudo até breve!
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