16/12/2013

O que agora me irrita.


Ó meu blog, acho mesmo de mau gosto andar tanto tempo arredada (ando arredada e a pairar no ar) e vir dizer agora o que mais me irrita. Mas venho mesmo aqui dizer que o que mais me irrita agora  é estes (totós) a passear na rua com esta coisa na cabeça:
Vejo na rua (passadeiras dos peões nas estradas para os carros) filas e filas de estudantes com este gorro ridículo na cabeça.
Odeio (é a palavra certa) que o meu querido ginásio tenha transformado o Natal num... carnaval. Um Carnaval de disfarces ridículos nem eu sei do quê porque de "pai natal" não têm nada.
Transforma-se o Natal  numa coisa, mais do que saloia, de uma ignorância lamentável inqualificável (culposa????), que parece um Carnaval.
Para a história - essa, inesquecível - ficou o Jantar de Natal do meu escritório, na 6 ª feira passada, precedido de uma Missa de Natal onde se falou da vinda de Deus ao mundo, do seu amor e do seu perdão incondicional que nos deixou a todos com uma paz que não tem explicação e muito menos preço. O jantar de Natal foi no exclusivo Grémio Literário, na varanda de um estilo entre a Arte Nova e o Deco (linda!) seguida de uma ida ao Park, um bar com vistas soberbas sobre a maravilhosa cidade de Lisboa, sempre regado a champanhe e muito boa disposição (eu na medida do que me é possível)
Neste blog, em breve, modelos de outfits para umas festas cheias de estilo, bem vestidas, adequadas a toda a dignidade das festas. Nunca com um barrete ridículo que mais parece os de uns forcados amadores. Mas esses são para as arenas. Com todo o respeito que merecem, o que está agora em causa é infinitamente maior. No verdadeiro e literal sentido da palavra.
E já agora uma coisa que me fez passar: mudar os nomes das freguesias de Lisboa cheira-me a avental e não é de cozinha. O mesmo que troca o presépio pelo Carnaval.
Não nos podemos habituar. Vá de retro.
Neste blog: a promessa de outfits ultra estilosos para estas festas.
Beijo da Maria 

2 comentários:

Unknown disse...

É bem verdade. Eu tenho estado a trabalhar no Colombo aos sábados. O trabalho consiste em estar junto a um senhor mascarado de Pai Natal (que é o homem mais querido e mais generoso deste mundo!) enquanto as crianças vêm tirar fotografias.
Ora, no meio de tudo aquilo, as crianças só pedem presentes e presentes e presentes, incentivadas pelos pais, claro está. No outro dia, já estava eu meia absorvida pela falta de espírito de Natal, uma menina pequenina de 3 anos vem ter com o Pai Natal, trazia a chucha na mão e disse:
- Toma, Pai Natal, leva esta chupeta ao Menino Jesus porque eu sei que ele vai nascer e pode não ter nenhuma.

;))

Maria disse...

Que AMOR!!!!!! :) :) :) :) :) :) :) :)