07/07/2012

7º Almoço Mulheres do Século XXI - As Minhas Impressões I

Queridos Amigos,

O almoço das "Mulheres do Século XXI"!
Foi o 7º almoço, mas foi o primeiro a que fui e não sabia muito bem ao que ía, embora as expectativas fossem altas pelas notícias que tinha. Mas ouvir nunca é a mesma coisa que ver e que sentir e que estar. 
As minhas impressões deste almoço deixaram-me bastante perplexa, confesso.  Fiquei até um bocadinho desorientada e a pensar que tenho de reflectir sobre isto.
Eu ando bastante no "social",  vou a muitos eventos e estreias e ia "contaminada" com a minha experiência  e        percebi  logo que .. isto não eram assim. Não era como os eventos e festas a que estou habituada a ir. Isto não foi um evento social, nem pensar. Ao contrário, foi um almoço de trabalho a que as pessoas foram porque queriam aprender. E eram mais de 200 mulheres. 
E todas (!) aprenderam e gostaram e queriam que a Fátima (oradora) não acabasse de falar. Muitas vi de agenda e caneta na mão a registar o que ouviram. E muitas emocionadas com a descoberta que estavam a fazer.
E também eu queria ter registado para trazer para aqui e aqui ficar escrito para sempre, para sempre, para sempre.
Desorientou-me e impressionou-me o ambiente. Diferente do que é hábito.

Pessoas que são amigas umas das outras e  isso fazia-as estar  com as suas amigas e não com quem interessa. Isso impressionou-me muito porque nos eventos sociais (em geral, todos são assim, é o mundo em que vivemos, o das revistas sociais e compª lda.)  as pessoas querem estar com quem é mais "importante",  com quem é "socialmente mais conhecido" e querem sempre aparecer, chamar a atenção sobre elas próprias. E muitas vezes assiste-se a desviar de olhares de quem se conhece porque essa pessoa não interessa, pois não interessa perder tempo com com gente "out"  em vez de o gastar com gente "in", os da mó de cima e fazem aparecer (e desaparecem quando passam para a mó de baixo: é absolutamente constrangedor, mas funciona tal e qual assim).
Aqui não. Aqui as pessoas estavam pelo que iam ouvir e a atenção de cada uma ía para as outras e não para si próprias. Sentia-se o clima de amizade e de atenção pelos outros. A começar pelas organizadoras que, ao contrário do que é costume, não estavam preocupadas com as "socialites" mas com cada pessoa e a cada pessoa deram importância. E estava lá a imprensa, mas elas não estavam de roda da imprensa, mas de roda das pessoas, a perceber se se sentavam, se se inscreviam, do que precisavam. Uma verdadeira atenção pela pessoa e não por si próprias que me deixou um bocadinho desorientada porque nunca vi isto nos eventos sociais. Elas não estavam preocupadas por "sair bem na fotografia" mas por que as pessoas que ali estavam saíssem mais enriquecidas.
E isso a mim impressionou-me profundamente porque  foi para mim uma novidade a que não estou habituada nestas situações. E isto marcou-me muito. E vai marcar. Acho que tenho que pensar mais sobre isto para perceber às vezes aonde ando metida e com quem e para quê (desabado e inconfidência).
A oradora, Fátima Fonseca, indicada pela organização como pertencendo ao "CENOFA" prendeu as atenções e arrancou delas todas as distracções. E o que todas queríamos -  mais de 200 mulheres! - era reter para sempre, para sempre, para sempre o que ela disse. De uma profunda sabedoria inspirada que ía direta ao coração e à cabeça, sem nenhum desvio nem interferência.  
Que a nossa missão é desfazer os "nós" da vida. Que quando andamos à procura de ser felizes não conseguimos, mas que encontramos a felicidade quando procuramos a dos outros.
Que um homem e uma mulher se juntam e fundam uma família porque se amam e  que esse amor tem muitas fases, como a vida tem. Que quando se casam não são os mesmos  que se encontram no "ninho vazio", reforma alcançada e filhos "arrumados" fora de casa. Que, no final, a fonte dos problemas não interessa para as histórias de ruptura mas sim a importância que se lhes deu e aquela que se lhe podia - devia - não ter dado. Com ajuda, profissional  ou não, mas da boa, se preciso for.  Eu  hei-de conseguir o texto todo e a fonte onde ele estiver há-de vir para aqui para ajudar os meus queridos leitores como me ajudou a mim. Tanto! Tanto! Tanto!
Vou voltar a este tema neste blogue. Sim vou voltar. É O TEMA DE UMA VIDA.
E aqui não vou publicar fotografias para já. Meti travão a fundo e não publico.
Porque isto foi um evento de ensinamentos para a vida. Não foi um evento social.
E eu encontrei carradas, resmas e paletes de estilo em todas as pessoas, mas não vou publicar já. Porque o estilo, desta vez, veio de dentro. E vou respeitar isso. Estilo que  veio de dentro, mas vai para fora e nota-se fora. Mas é estilo de dentro. Genuíno. Verdadeira. Bom. Muito, muitas resmas, muitas paletes. De sabedoria inspirada.
Aqui só ficam as organizadoras, a oradora e o sítio maravilhoso, o restaurante da Estufa Real.
Ficam as organizadoras com o meu MUITO OBRIGADA. E a oradora também com o meu MUITO OBRIGADA e pedidos aos Céus que continue assim a ajudar as pessoas.
Mais tarde, e num post muito breve, sim : virão o resto das fotografias. Neste, preferi que ficasse só o de dentro. Esse que foi infinitamente mais importante.
Estas são as três Mulheres - as três amigas - que começaram estes almoços: a Alexandra, a Teresa e a Sofia.
A felicidade estampada na cara. Mulheres bem resolvidas por dentro e por fora. Puro estilo e só estilo.
E muito, muito, muito bom fruto.




E o sítio...




 















Os presentes...







Da organizadora, a Alexandra (amiga!!!! Não sabia que TU organizavas ISTO!!!!).... 
Ó miúda! (é Psicóloga, mas tem um ar de míuda que ninguém lhe tira. Míuda gira... franzina...)



A oradora (minha querida!!!!)


O público (parte...)



Beijos da vossa Maria, NUM TEMA A QUE VOLTAREI SEGURAMENTE  e em muito breve...

2 comentários:

alexandrachumbo disse...

Querida Isabel, muito obrigada por estas palavras tão sentidas, tão tuas! És mesmo tu neste post! Foi um prazer enorme ter-te no 7º almoço MSXXI, contamos contigo para o próximo, e o seguinte e o outro e mais todos os que hão-de vir que ninguém nos pára!!!

Maria disse...

Sim. Hei-de estar sempre convosco. Está-se MUITO BEM! E muitas mais se juntarão. Todas gostamos do que é bom. Sim, sim, sim: ninguém vos pára, não.