Família: a história em fotografias. Um novo regresso às origens.

Queridos Amigos,
Voltei hoje de Viseu para Lisboa.
E aqui fica a história de uma família em fotografias: cada um seguiu o seu caminho, mas a origem está aqui.




Os Avós paternos no dia em que se casaram. Que inspiração este vestido! Parece-me que há uma história do Avô ou de um dos seus irmãos que foi pedir a menina em casamento para o seu irmão e ficou tão encantado de amores por ela que... a pediu em casamento para ele!

O Avô materno com as duas filhas gémeas. Uma é a Mãe a outra é a Tia.

O Avô materno. Um mito para todos nós.Um Avô que não conhecemos e que morreu quando as duas filhas gémeas tinham apenas 10 anos de idade. Morreu com a doença dos pulmões que eu e o meu irmão mais novo também temos. Naquele tempo não havia remédios, vacinas, bombas como há hoje... Aquelas camisas eram engomadas e passadas com um ferro de carvão e que dava um trabalho que só visto. Mas o resultado, depois, era este. Que estilaço! 

A Avô com as filhas gémeas, já viúva. Puro estilo anos  50!

O Pai e a Mãe bebés! A Mãe é a da esquerda, o Pai da direita. Só se conheceram quando a Mãe tinha 14 anos e o pai 20.

A Mãe.

 

O Pai.

A Mãe com os 4 filhos.

O Pai com os 4 filhos, no mesmo dia, no jardim da Avó.

As 3 tínhamos vestidos iguais, mas de cores diferentes. Eu sou a de azul escuro. Estes vestidos eram da Casa Carochinha, em Lisboa.

O Pai era tão bonito e tinha tanta pinta. Eu acho que era mesmo um rapaz de fazer parar o trânsito. Acho que nunca vi um homem tão bonito e com tanto estilaço como o Pai.

Mãe querida. Há-de melhorar e ficar boa, sim? Precisamos tanto de si connosco. Mãe querida do meu coração! Era assim. A Mãe.

A Mãe com a minha irmã mais velha. Ainda não tinha mais filhos e tinha o Pai na guerra, no mato em Angola. Acho que foi fazer esta fotografia para lhe mandar. Quando o Pai foi para a guerra, a minha irmã tinha só 8 meses.

As 3 irmãs, no Carnaval. Eu sou a do meio, mascarada. Parece-me que o meu irmão mais novo não tinha nascido. O leopardo, de costas, é um casaco da Mãe que se mantém, assim, igual. O Pai trouxe-lho de Angola, quando regressou da guerra colonial. Julgo que deve ter sido apenas as peles e o casaco terá sido feitto cá (já estou em Lisboa e não consigo saber isso ao certo agora)

O meu irmão mais novo e eu. Somos os dois muito cúmplices um do outro. Mas ele não lê o meu blogue. Malandro! Para dizer a verdade: as minhas irmãs também não lêem... Muito raramente. Malandras!

Éramos assim os 4 irmãos, da mais velha para o mais novo (eu sou a 3ª)

Beijinho da Maria