Eu fico siderada e paralisada com certas obras de arte das quais não me canso de olhar e passava a vida em contemplação. Deixam-me completamente rendida e entregue.
Mas o levar para a "arte" ou a "arte popular" ou a "pop art" os objetos do quotidiano: isso eu acho de mestre e é de tal maneira que ...me paralisa!
Hoje fui à Imprensa Nacional Casa da Moeda (rua da Escola Politécnica) e não pude deixar de entrar aqui: a Pepe Jeans associada à obra de Andy Wharol e à Pop Art.
Vejo as latas de feijões, as latas de sopa e os detergentes da roupa em "instalações" de arte e fico fascinada, rendida, paralisada, maravilhada.
Perceber a arte ou o design - ou o que quer que se lhe chame - nos objetos do quotidiano, naquilo que nós utilizamos todos os dias, deixa-me fascinada, rendida. E começo a ver nesses objetos - não nos que o Andy utilizou que eram americanos e com os quais não lidamos - peças de arte.
Isto é um fascínio. E começo a olhar para a Bimby e para a panela de pressão com olhos tão diferentes...
O que vejo por trás deles!!!!!
No fundo, é o mesmo que o Magritte fez, igualmente com objetos do quotidiano (maçãs, cachimbos, chapéus, guarda-chuvas, aves, pedaços de queijos, camas, pentes,...) e que ele mostrava com uma visão surpreendente e maravilhosamente diferente. Porque essas coisas - dizia ele - nunca eram simplesmente o que pareciam, mas eram sempre susceptíveis de uma visão diferente e tinham uma história - ou muitas histórias - para nos contar.
E - sem pretensões - começo a fazer do meu quotidiano uma obra de arte. A reparar em pormenores - uns pequenos e outros "pequenos grandes" - que tornam tudo TÃO diferente!
Isso é o que encontrei aqui, na Loja Pepe Jeans parceria Pop Art /Andy Warhol na rua da Escola Politécnica, n.º 40, em Lisboa.
Os provadores!
Este look está no post seguinte: bem focadinho!
Beijinhos fórmula pop art da Maria
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