18/06/2020

Prostituição.

21.1.2013. Passaram 7 anos.
Hoje tinha de escrever sobre isto,
Desculpem o tema. Se não quiserem: não leiam. Se concordarem: partilhem. Força nisso!
O tema vem periodicamente à baila para legalizar a prostituição. Hoje na televisão em modo de bosta. Para memória fica o choro de uma mulher de 34 anos, prostituta desde os 20 anos  (defensora da legalização) a chorar a dizer que é o tapete que os homens pisam. Querem legalizar isto.

Fica aqui o texto que escrevi há 7 anos, aqui mesmo sobre este tema:

Foi há uns dias que vi uma reportagem na televisão em que o jornalista foi sincero e disse que ia mostrar os argumentos para legalizar a prostituição. Vá lá... Foi honesto nessa parte.
Depois aparecem umas (...) do instituto Piaget que (...) em cada frase de 10 palavras disseram 13 vezes (...) a palavra "trabalhadoras" e "profissionais".
(...)
Eu sou profissional. Eu sou trabalhadora. (...).
Não confundam é trabalho e profissão com prostituição.
(...) querem legalizar e taxar a actividade . Como se algum galfarro ceboso fosse fazer o servicinho e pedisse factura e nós todos (que temos a cara de estúpidos com que nascemos) acreditássemos nisso. (...) E o Estado passaria a ser o principal proxeneta a beneficiar dos proventos da desgraça destas mulheres. Pensam que por dizerem vinte vezes uma barbaridade ela passa a ser verdade.

Dó IMENSA pelas raparigas que caem nesta tragédia e que sabe-se lá que dramas as levaram a isso... (...) Vivem num sofrimento atroz e na mais absoluta miséria humana. O problema é que esta gente mentecapta que quer legalizar a prostituição em vez de lutar por as tirar desta miséria, de lhes dar um trabalho honesto e uma vida digna, estão-se nas tintas para elas, limitam-se a instrumentalizá-las a favor dos seus fins e ainda as afundam mais "legitimando" e “formalizando” a miséria  em que estas desgraçadas vivem e chamando-as "profissionais". Isso é uma perversidade sobretudo para as próprias prostitutas. É indecente.

Desculpem todos este desabafo aqui. É a minha opinião que não é a do caminho mais fácil. Mas estou profundamente convencida de que o caminho certo muitas vezes não é o mais fácil mas é sempre aquele que nos leva a tratar as pessoas - todas as pessoas, sem excepção nenhuma e sem admitir excepções - com toda a dignidade e nobreza que a sua condição humana merece e exige. E tudo o que possamos fazer para aproximar as pessoas dessa condição é pouco.

Estamos a perder muito em humanidade. Mas não podemos atirar a toalha ao chão . Podemos (sinto que é  a minha missão e o meu dever) ganhar muito em humanidade.
Para que as pessoas deixem de chorar, de sofrer e passar a ser felizes porque é para isso que todos viemos a este mundo.

Fiquem bem! Protejam-se. Temos um inimigo invisível e o tempo é de guerra (boa). Por enquanto.

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