26/11/2014

Local de trabalho ou de engate?

Hoje: depois de conferências telefónicas com clientes em lugares longínquos, um implante de um dente na boca (com direito a serra e tudo), uma sessão de fisioterapia ao dedo (que ficou inchado e torto desde há um mês numa lesão desportiva no Spartans! o dedo da minha aliança que agora não cabe lá! Podia ter sido outro dedo, mas foi logo esse :( :( :) ), o que me levou às lágrimas por estas "perdas de tempo" com corridas e stresses, com coisas que mandam outras para trás, no final do dia "reclusei-me" e foi a hora da inspiração. Aqui vai, em forma de "chuto" (não se magoem!!!!):

  • Muitos problemas se resolveriam se as mulheres e os homens que todos os dias saem para o seu trabalho e se apartam das suas famílias por mais longas horas do que as que estão com elas (acordados) têm como primeira prioridade - e o têm no centro do seus corações - a sua família.
  • Trabalham mais, concentram-se mais, aumenta a produtividade: ganha a entidade para quem trabalham.
  • Pessoas felizes trabalham mais e melhor. Pessoas que se sabem amadas, ancoradas por uma família sólida, focadas, bem resolvidas, não perdem tempo "à procura" ou desconcentradas pela falta de ordem (na vida mas, sobretudo, dentro da cabeça).
  • E por último (e vai à bruta: desculpem, sim?): porque esta é a forma mais eficaz e segura de não ir fazer para o trabalho o que se é para fazer em casa. E estes casos multiplicam-se com um final que nunca é bom: nem para a empresa, nem para a família nem para os próprios.
  • E já agora: isto passa pela roupa ou por aquele "certain regard" (=um certo olhar) que leva certos homens a ver nas colegas de trabalho um objeto apetecível (e descartável, é certo). Raios que os partam, sim. Mas aquele "certain regard" - e o objeto do mesmo - também se põe a jeito do "raios que os partam". Voz da experiência que já passei por muitos antros destes que, em certos momentos, mais pareciam local de engate do que de trabalho.

Com dor de dentes, sim. Mas entrou-me: o centro é a família e o resto ganha tudo com isso.
Aqui fica. Só espero que aproveitem tanto quanto eu.

E sempre: um beijo da Maria com a promessa da companhia a um simples clique!!!!! E desculpem a minha linguagem. Sem cerimónias....

PS: e se um colega lhe pedir insistentemente para ir sair com ele (um café, um almoço, um gin tónico no bar da moda, ....) diga que não, mesmo que o motivo seja "desabafar". Se ele insistir mais, não o deixe pendurado. Aceite. Peça-lhe o dinheiro e vá sozinha.
Esta regra tem exceção: se o convite vier de um bem "apessoado" e se você não tiver conjuge à espera. Vá. Vá. Vá. Sabe Deus o que daí virá.

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa!