Após semanas e semanas e semanas de chuva com promessas de tempo a piorar, hoje não choveu. O frio, a luz do sol, os dias subitamente mais compridos, a cabeça confundida porque o tempo troca-nos as voltas e às 6 da tarde a luz clara indica que a tarde vai a meio enquanto o relógio nos anuncia o seu fim próximo... E, portanto: correria à espreita.
De quando em vez, um cheiro a primavera indefinido mas muito, muito, muito promissor.
O anúncio da natureza a renovar-se e a certeza de que apetece nascer de novo com ela num propósito firme, em betão armado, de uma outra vida, renovada, rejuvenescida, nova, surpreendente, desafiante. Paz, calma, serenidade em que cada coisa tem a sua vez única e irrepetível, com todo o tempo do mundo que é o tempo de que precisa e o "tempo é breve". O tempo de lá estar completamente, totalmente, incondicionalmente que é o que cada momento exige, que é o que deixa rasto, é missão cumprida. Alegria. Total, profunda, completa que não carrega a cruz mas aceita-a tão profunda e amorosamente como um selo de glória com milhares e milhares e milhares de frutos. A "revolução da ternura", sem nunca deixar de "optar pela fraternidade". Amor, serviço. E que se lixe o resto.
Sem medo de, a permeio, "descer à terra" e com uma imensa simplicidade, desarrumar os casacos de pele grossa que dão o aconchego que um vestido de seda exige em tempo de poucos graus. E eles (os casacos de pele) precisam de vir para a rua, de nos aquecer e os poucos graus fazem-lhes bem.
Muitos acessórios, sim. Porque agora, mais é mesmo mais. Queremos mais. Também de nós.
Porque, no fundo, só os valores permanecem. Dê para onde der. Doa a quem doer.
E que se lixe o resto (desculpem o vernáculo..., mas estou mesmo por ... tudo...).
E que se lixe o resto (desculpem o vernáculo..., mas estou mesmo por ... tudo...).
Sim, não faz mal: o vestido de lã que pus por dentro vê-se nas fotografias (é uma espécie de combinação mas numa mistura de lã e algodão (há na BCBG e na Maité de Campo de Ourique). Não faz mal. Eu acho que a imperfeição faz parte da natureza humana. Eu não consigo usar um vestido de seda sem pôr um de lâ por baixo (e um casaco de lâ por cima e um de peles a cobrir tudo.... e .... mesmo assim... tenho frio :( :( :(
Tenho frio e tenho invejo (inveja mesmo, sim) das minhas amigas que usam uma blusa de seda por baixo dos casacos de pele. Eu gostava imenso mas tenho frio, muito frio e... não aguento.
Vestido: saldos Stefanel
Colares: José Rosa & Comp (Ourivesaria do Porto)
Anel da Flor: Ourivesaria Gomes & Gois no Monumental (Dolce Vita do Saldanha em Lisboa)
Pulseiras: Juice Couture
Cinto: Tara Jarmon
Botas: Bimba & Lola
Carteira: Céline, da minha mãe
Casaco: muito "vintage"
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