Voltamos ao pós guerra, à cultura
emergente, às Teddy Girls com os cabelos penteados para trás num estilo que
talvez tenha desaguado no “mohawk hair” do movimento punk (mas que com
este ainda pouco tinha a ver).
Uma apropriação feminina da roupa
masculina, acompanhada da saída das raparigas da escola aos 15 e 16 anos para
irem trabalhar sobretudo como secretárias mas também nas fábricas e no
comércio, a conviver com a austeridade de pós guerra, da detonação de bombas
mesmo ao lado da porta e da compra das roupas em segunda mão em Portobello Road. Uns jeans, um casaco e algo para amarrar o pescoço eram os
items essenciais porque com pouco se faz muito.
Um estilo que é muito mais do que
moda mas que, nesta, nos mostra o "Edwardian Drape jacket" (amamos!)
e a "tiny clutch bag" (tão vista agora…).
Estranho? Não. Voltou, passou de
uma sub cultura para o patamar de influência na moda
feminina posterior e em muito mais do que o próprio (e mais vísivel) movimento punk ou do rock and roll. E há
muito mais do que reminiscências deste movimento em toda a cultura pop dos anos seguintes à decada de 60 e conseguimos vê-lo nas imagens memoráveis do James Dean ou do Steve
MacQueen (e belíssima companhia Lda.), nos Beetles e até no nosso queridíssimo e
malogrado Jim Morrisson.
O mundo nunca mais foi o mesmo. Mas
não foi por causa dos Teddy. :)
Confere que a moda é muito mais do que moda. É, antes de
tudo, uma “mundivisão”.
E quando lhe disserem que o "estilo rock - glamour" se usa nesta estadção: é destas raízes e pensamentos de que se fala.
Boas inspirações!
Boas inspirações!
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