Neste caso, a história começou numa viagem de avião em que a Jane Birkin (um ícone dos anos 60 sobre quem muito haveria que contar) se sentou ao lado do presidente da casa Hermés e lhe disse, em tom de queixa, que não havia carteiras suficientemente grandes em que coubessem as coisas do seu bebé e que mantivessem a elegância. Foi então que a Hermés criou esta carteira e lhe deu o nome "Birkin". Até hoje, é uma das carteiras mais elegantes do mundo e das mais desejadas.
Só que nesta história há agora um "remake", uma saga ou um segundo episódio...
Recentemente a Jane Birkin que já não tem o mesmo glamour a atrair as atenções que teve noutro tempo, mas que mantém o nome, veio pedir à casa Hermés que retire o seu nome desta carteira por algo relacionado com os métodos utilizados a matar os crocodilos (este é um dos materiais - e dos mais caros - em que se fazem estas carteiras).
Já agora: esta mesma carteira protagonizou no passado mês de Junho um outro episódio, ao ser a carteira vendida mais cara do mundo, num leilão da Christie's em Hong Kong por 222 mil dólares. Era de "piton", em tom "fucsia", muito raro. E as ferragens eram em ... ouro.
Por último: estas histórias não têm fim... Presumo que o bebé da Jane Birkin fosse a Charlotte Gainsbourg (filha da Jane Birkin e do Serge Gainsbourg). Filha, portanto, de duas figuras míticas dos anos 60 e, ela própria, uma pessoa cheia de interesse e estilo (que venho seguindo há uns anos....).
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