Com vontade de o visitar há anos e agora com o conselho de última hora de um rapaz muito artista, vanguardista e informado no que respeita à "creme de la creme" da arte, da arquitectura, da pintura, das artes plásticas.
E lá fui hoje. Ao Tate Modern.
Pois aqui fica o meu veredicto: foi um banho de cultura mas não me lavei com a água toda.
Ora vamos lá ver se me explico sem palavras.
Oh aqui eu de boca aberta com esta arte.
Eu tenho um espelho que vai de parede a parede da casa de banho. Mas se tivesse um assim, tinha lá uma obra de arte. Não me enxergava tanto, mas tinha uma obra de arte. E nem sabia. Muito interessante.
Um tabuleiro em exposição dentro de uma estrutura de acrílico. Ocupa um bocado de espaço, mas punho-a no tecto porque uma obra de arte fica sempre bem em qualquer lado. E se lhe puser umas canecas em cima. enriquecia um bocadinho. Sempre eram mais as canecas, não ficava só o tabuleiro. Alguém sabe onde cortam acrílico em Lisboa?
Ando eu com os estendais de roupa. Largava o pano em cima de uma parede com uns pionenses (ou pioneses?) e já tinha entrado na melhor rota de arte contemporânea. Pena que não me lembrei. Abaixo os estendais da roupa. Vivam as paredes.
Muito criativo. Cada um lhe pode dar o nome que quiser. É mesmo do que se lembrar. Por mim, não digo que esta arte lava-me mas não é com a água toda.
Idem.
Depois, claro, vêm as maravilhas que enchem a alma e não saem mais. Claude Monet da série "Nenufares".
Ensinamento.
E a nossa Vieira da Silva e tantos outros que são do melhor que há.
E, com vista da Tate, imperdível a visão dos maravilhosos edifícios que nos surpreendem na paisagem onde, numa conjugação perfeita e surpreendente o presente se une ao passado projectando-se no futuro....
Millennium bridge
Kisses da Maria. Amanhã: há mais, a um simples clique daqui!
1 comentário:
Obrigada pelas fotografias... Dá para matar as saudades...
E Covent Garden? Uhmmm
Bjs.
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