O "nosso primeiro casamento"

 Queridos Amigos

Este que foi o "nosso primeiro casamento" porque foi o primeiro de uma filha de  uns grandes amigos nossos, companheiros da nossa vida.

E estou profundamente feliz porque foi um casamento muito bonito, em que não faltou nada, nem as minhas lágrimas quando vi entrar o "bébé" na Igreja do braço do meu amigo M. que é tudo menos "sogro". Que sorte o Z.M. (o noivo) ter um "sogro" tão à frente como o M.

Mas o que eu acho é que este casamento tem tudo para dar certo e entrar na estatística desse lado. Além de que estes noivos estão a prestar um serviço maior ao país do que os políticos todos juntos. Porque casaram ou seja, formaram uma família e, em princípio, irão ter bebés: a riqueza do país. Um exemplo.
O casamento começou com a chegada do Padre numa "bruta" mota e quando tira o capacete, vê-se que é o Padre por causa do cabeção (é um colarinho que os padres usam rente ao pescoço, mas não sei se é assim que se escreve).
Este padre era um "muito à frente" mas sabia-a toda. Poucas, mas boas:
1. Fê-los prometer ali mesmo que vão namorar, pelo menos, 5 minutos por dia, todos os dias. Mesmo que a vida ande toda do avesso e que o dia tenha sido o  mais complicado que algum dia se possa imaginar. Todos os dias, 5 minutos por dia, mínimo. E se, por qualquer motivo,  um estiver numa parte do mundo e o outro noutra, então, fê-los prometer que vão namorar na mesma, por skype, por internet ou por telefone ou por outro meio (outra vez: 5 minutos, mínimo).
2. Deus não é um convidado porque tinha de ir com eles para casa e pedir-Lhe o amor com que se hão-de amar um ao outro. Que cada um não vai amar o outro como quer, nem como o outro quer, mas como o outro precisa.
4. "Eu decido ser feliz e fazer-te feliz" para isso não basta ter Deus consigo: é preciso cuidar do outro! Decido amar-te e fazer-te feliz, nem que isso me exija perdoar-te, não ficar a pensar nas coisas que correm menos bem e não guardar ressentimentos. Porque decido agora e decido que é para sempre porque cada um é dono da sua vida e faz dela o que quer, mesmo que isso implique entregá-la toda a outro.
Uma homilia (chama-se assim ao que o sacerdote diz depois das leituras da Missa) em que nos rimos muito, mas também pensámos muito.
E pela primeira vez eu ouvi isto, sobre as alianças. Diz que a aliança da A. (noiva) era a maior, a que tinha o nome dela e que o Z.M. (noivo) ia usar na mão dele. E que a aliança dele era  a mais pequenina e que tinha o nome dele e que era a que a A. ia usar na mão dela. Bem!!!!! Isto dava um tratado sobre o casamento que ia inverter a estatística dos casamentos que não dão certo (neste momento sãp "só" 70%)!
Depois, foi resmas de estilo e muita inveja minha dos fotógrafos e de eu não ter máquina fotográfica. Foi, assim, outra vez, tudo com o telemóvel. Fui toda enxutinha, arranjadinha, com uma clutch que mal cabia o batom e depois... ficou isto

VIVA OS NOIVOS!

 Estilo!

O vestido era Versace  (para H&M) e foi o primeiro em que reparei. Esta cor de amarelo, para mim, é uma das mais bonitas de todas as cores. Estava uma tara, com o penteado completamente a condizer. Namorados que prometem porque a gravata dele era da cor do vestido dela. Sintonia ou harmonia?

Vai o ramo!

Depois foi dançar, dançar, dançar, dançar (para não falar no "comer, comer e comer": almoço e ceia...)

VIVA OS NOIVOS! PARABÉNS AOS NOIVOS!
FELICIDADES!
A VIDA COMEÇA AGORA
(um agora que é sempre "o agora" de agora)

Beijinhos da vossa "tia" Maria!