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25/06/2020

Usar um fato

Temos de usar fatos, por obrigação e por gosto. Os fatos usam-se e gostamos.
Agora vamos ver o seguinte:

O blazer tem um formato com duas linhas verticias que são cortadas por uma linha horizontal, na cintura, onde começam as calças. E é aqui que tudo interessa.

1. Se o corpo é mais longo e as pernas curtas: tem de se arranjar forma de não cortar a cintura no sítio mas criar linhas que encurtem o corpo e façam que não se perceba onde começam as pernas e deêm um efeito visual que as alongue. Isso consegue-se de várias formas, mas uma delas é com sobreposições. Por exemplo, com blusas um pouco mais compridas que o blazer (funciona em blazer curtos).

2. Como o blazer cria sempre duas linhas verticais em frente do corpo, se se veste com uma camisa, o efeito é criar outra linha vertical no meio e, além disso, fica demasiado "farda" e previsível (desinteressante). A opção melhor é sempre blusas rentes ao pescoço, com drapeados ou outros formatos que criem linhas horizontais que cortem o efeito vertical do blazer, conferindo a um look muito mais elegante e estruturado.

Nestas fotografias, as linhas direitas, verticias, do blazer são cortadas por uma linha transversal.

Substituir as camisas em fatos por blusas com linhas horizontais, ou transversais, faz com que estes passem para outro patamar, mais interessante, menos óbvio mas mais elegante e estruturado. A altura das calças é outro tema  absolutamente crítico.

Conclusão:

Vestir é também considerar as linhas, o volume, o efeito visual, arquitetócnico, tridimensional. Uma verdadeira arte onde tudo conta.












2 comentários:

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