Queridos Amigos,
A partir de hoje, neste blogue, uma nova rúbrica intitulada "flagrantes". E todos são chamados a participar dela, basta enviarem-me a história e comprovativos (documentos, fotografias,...) por e-mail.
Esta é, pois, a primeira de muitas.
Lembram-de de eu andar sempre a dizer que este país só vai para a frente se formos nós - os Portugueses - a levá-lo a sair da crise?
Pois é. Eu às vezes penso que os Portugueses trabalham de mais e não entendo a cena da falta de produtividade. Mas isso - concluo eu - é porque o meu círculo de contatos e relações é, sem dúvida, de gente que trabalha e produz muito (a começar por mim que às vezes chego aos limites e digo isto sem qualquer tipo de orgulho porque o que é demais está mal e a vida não é só trabalho).
Mas agora acontece-me esta. E mudo de opinião. E não é a primeira.
6ª feira, dia 11 de Maio de 2012, chego ao hospital da Estefânia, sendo que tiro senha onde ficou registada a hora das 9H36 da manhã (aquilo é tudo por senhas: um horror). Consulta marcada há 8 meses. "Tem de tirar senha para ser atendida no balcão". Tiro a dita senha que, como ficou referido, foi às 9H36 e fico à espera que estas senhoras me atendam. Estas que estão dentro do balcão n.º 41 e n.º 42. Só que havia um problema: as senhoras estavam ocupadas a conversar uma com a outra. Como aqui se vê: