Uma história inédita neste blog. Como é possível????
Queridos Amigos
Esta é uma história inédita Chegava para todo o tempo que dediquei a este blog. Podem ver aqui, nos comentários! Mas vou transcrever o que se passou aqui porque, mais uma vez, não sei o que fiz que não publiquei os comentários todos.
MEU DEUS!
Eramos miúdas pequeninas e falávamos de um prédio para o outro onde, na altura, morávamos. Andávamos no Colégio, Em Viseu. O Colégio da Imaculada Conceição, das queridas Irmãs Doroteiras.
E depois andámos nas explicações do Pai dela, o "Dr. Fausto". Explicações de matemática (e não só) para alunos broncos - e não só... - como eu.Os meus irmãos também andavam lá. O "Dr. Fausto" dava explicações a metade (ou mais) dos miúdos de Viseu e era uma figura mítica. Não tinha semelhanças com a da literatura do Goethe e do Thomas Man, mas era singular.
O que interessa para a história é que não vejo a minha amiga Otilinha há mais de 25 anos (pelo menos). Muitas vezes penso nela. Foi a primeira amiga minha a quem morreu a mãe e foi muito traumático para todas porque morrer a mãe para nós, na altura, não existia, nem no campo das hipóteses. Aliás, achávamos as pessoas com 30 anos muuuuuuuuuuuuuuuito idosas.
Ora chego aqui ao meu blog e foi assim:
Anónimo disse...
Gostei do teu blog.
Gostei de ver as fotografias do colégio, da tua família.
Trouxeram-me muitas recordações ...
Bjs
Otília
Depois disto recebi novo comentário da Otilinha a dizer que sim, que era ela e que já me tinha enviado um e-mail, para o mail do blog
Eu não lido bem com tecnologias, nem de "bloguer" nem de outras, e o resto da conversa não aparece mais. Sei que respondi a dizer que lhe ia responder. Nada disto agora aparece e eu acho que é porque eu sou tosca, distraída e devo ter pagado em vez de publicar, como faço tantas vezes.Mas eu sou assim e não sei o que posso fazer para mudar. Sugestões aceitam-se...
Não respondi à Otilinha por e-mail até agora simplesmente porque está a decorrer o passatempo de blog e não abro o mail desde que o passatempo está a decorrer porque eu achei que devia ver as participações todas ao mesmo tempo para ser isenta.
Mas estou "em pulgas" para rever a Otilinha.
MEUS DEUS! Como chegou o meu blog a fazer este feito de encontrar duas amigas - eu e ela - que já não se vêm há (muito) mais do que 25 anos? Não há acasos e quando nos virmos vai ser como se a última vez tivesse sido... ontem. Com os amigos é assim. Não têm esta experiência? Não há tempo que crie fossos. Parece que foi sempre ontem, há bocadinho. Um bocadinho de décadas, mas um bocadinho.
Onde é que este blog anda e o que anda a fazer comigo, heim???? Isto é impressionante. A Otilinha agora nem sequer vive em Viseu (de onde somos) nem em Lisboa (onde eu vivo).
Eu é asneirada constante de apagar metade dos comentário que me deixam.
OTILINHA querida se vires isto: ATÉ JÁ!
Falta vir para aqui o estrondo da festa do Illusion no "blind Hair Cut" e do almoço Mulheres do Séc. XXI.
Estou a preparar tudo com amor e carinho.
Mas esta história É INÉDITA e nunca pensei que este blog me fizesse esta surpresa de chegar a ser lido pela Otilinha. Querida! Imaginam como estou? .... muito comovida mesmo. Há coisas na vida.... E eu não acredito em acasos.
Querida Otilinha Também eu. Quantas recordações, lembras-te? Volto com a vida para trás e vejo-me como éramos: miúdas felizes. Quantas brincadeiras, quantos risos, quantas histórias. Lembraste das aulas da Irmã Braga vestida de hábito? E dos balneários? E do castigo que tive quando lhe chamei um nome tão feito (na altura já me fugia a língua para a asneira). A Paula Duarte Pacheco, a Alexandra Figueira, a Irmã Guterres, a Sra. D. Flora.. Os cheiros, a nossa "inconsciência" saudável, Meu Deus! Como temos de conversar... Voltar ao passado um bocadinho. E só me consigo lembrar de boas recordações, à excepção da morte trágica e repentina da tua mãe, foram tudo coisas boas que fazem parte daquilo que somos hoje. Que bom reencontrar-te! E.. já estou com a lágrima ao canto do queixo (já passou o canto do olho). Até muito breve querida Amiga!
Olá Isabel
ResponderEliminarFiquei muito comovida quando li.
É fantástico como tudo isto aconteceu.
Agora temos que nos encontrar!
Mil beijos
Otilia
Querida Otilinha Também eu. Quantas recordações, lembras-te? Volto com a vida para trás e vejo-me como éramos: miúdas felizes. Quantas brincadeiras, quantos risos, quantas histórias. Lembraste das aulas da Irmã Braga vestida de hábito? E dos balneários? E do castigo que tive quando lhe chamei um nome tão feito (na altura já me fugia a língua para a asneira). A Paula Duarte Pacheco, a Alexandra Figueira, a Irmã Guterres, a Sra. D. Flora.. Os cheiros, a nossa "inconsciência" saudável, Meu Deus! Como temos de conversar... Voltar ao passado um bocadinho. E só me consigo lembrar de boas recordações, à excepção da morte trágica e repentina da tua mãe, foram tudo coisas boas que fazem parte daquilo que somos hoje. Que bom reencontrar-te! E.. já estou com a lágrima ao canto do queixo (já passou o canto do olho). Até muito breve querida Amiga!
ResponderEliminarAh! E os bolos da tua mãe! os bolos da tua mãe!
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